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Dia 6 de outubro: os votos nas calçadas largas e nas ruas vivas, na cidade da escala humana

Paulo Solmucci de Paulo Solmucci
15 de fevereiro de 2024
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 5 minutos
urbanismo

Já está acentuadamente definida, para este ano, a mais relevante pauta destinada a todo o setor do varejo brasileiro, que vai das minúsculas lojas às grandes redes. São as eleições municipais de 6 de outubro. As convenções partidárias ocorrerão logo mais, a partir de 20 de julho.

Esta pauta direciona-se às 5.570 cidades que pontilham a geografia nacional. Trata-se de um espectro que sobretudo se estende das médias concentrações populacionais às megalópoles de São Paulo e do Rio de janeiro.  

Porém, excetuando-se o que ocorre na capital paulista (a quinta megalópole do mundo), o tema dos rumos urbanísticos geralmente provoca pouco interesse nos influenciadores da opinião pública nacional. Na cidade do Rio de Janeiro, desde os Jogos Olímpicos de 2016, os planos diretores circunstancialmente passaram a mobilizar algumas camadas da opinião pública carioca.

Porém, isso se deu em uma intensidade bem menor do que a cotidianamente verificada em São Paulo nos últimos anos. Os segmentos de fato atentos ao assunto são os da construção civil e dos transportes públicos.  

O mais profundo e largo envolvimento global nas questões urbanísticas ocorre na Europa. No continente, prioriza-se a visão das ruas vivas, das calçadas largas e das vizinhanças servidas pelas ciclovias, pelos transportes públicos. Dá-se acentuada ênfase, também, à proximidade das moradias ao comércio, aos parques, às praças, às escolas, aos serviços de atendimento à saúde. 

É o que se evidencia até mesmo nos países da gélida região nórdica (Dinamarca, Noruega, Finlândia, Islândia e Suécia). Os pontos centrais do urbanismo nórdico são também as vizinhanças mescladas, as calçadas coloridas pelo movimento dos passantes e pelo diversificado comércio lojista.     

Trata-se de uma abordagem urbana com ênfase nos ambientes socializantes, presenciais, face a face. Valoriza-se a dimensão do ser humano. Isso se dá nos cinco países que estão no topo da classificação mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que há muitos anos também estão visceralmente conectados à tecnologia digital. Os nórdicos não se deixam contaminar por quaisquer formas de bipolarização: as do analógico x digital, do presencial x online, da esquerda x direita, dos cristãos x liberais dos costumes.  

Mundialmente, admiram-se os nórdicos por serem, no conjunto, os países dotados do mais enraizado, amplo, avançado e longevo sistema de bem-estar social, combinando-o com sólidas políticas de sustentabilidade ambiental e com uma vida cotidiana em que generalizadamente se pratica a igualdade de gêneros. Trata-se de um liberalismo social que anda de mãos dadas com a fidelidade religiosa.  

As sociedades nórdicas são planetariamente consideradas as mais arejadas nos costumes, tanto em relação ao divórcio quanto à homossexualidade, ao casamento de pessoas do mesmo sexo e ao aborto (ainda que as legislações de cada país não sejam as mesmas, variando de uma nação à outra). 

É um vanguardismo comportamental sempre caminhando de mãos dadas com a fidelidade religiosa. Entre os nórdicos há larga predominância do cristianismo, no qual se destaca a vertente do protestantismo luterano. Na Dinamarca, por exemplo, 85% da população é cristã, com mais de 80% de filiação protestante. Em suas igrejas, o casamento entre pessoas do mesmo sexo já vigora há doze anos, desde 2012. As populações de imigrantes acabam naturalmente aderindo à mentalidade e ao estilo de vida nórdico.

Na geografia do Norte europeu, o que prevalece é a norma social de uma pessoa, em quaisquer circunstâncias, respeitar o espaço da outra. Nos cinco países, e sobretudo na Dinamarca, abomina-se o comportamento invasivo. As conversas se dão em um baixo tom de voz. Considera-se realmente grosseiro alguém que fale alto. Mesmo entre amigos muito chegados não há reuniões e celebrações com urros.  

Os grandes fluxos emigratórios em direção ao Norte da Europa ocorreram a partir de 1990. Originaram-se de alguns países europeus (como a Polônia) e de outras regiões (como o Oriente Médio e o Norte da África).  Entre os latino-americanos, destacam-se os oriundos do México. O choque cultural é atenuado por uma integradora visão, voltada à “Cidade para Pessoas”, designação esta que vem do título de um “best-seller” mundial, o livro do arquiteto dinamarquês Jan Gehl, que se tornou o guru mundial do urbanismo.  

Ele tem sido continuadamente convocado a projetar e a implementar intervenções em várias cidades. Por exemplo: Londres, Roterdã, a jordaniana Amã, as americanas Nova York, San Francisco e Seatle, as australianas Sydney e Melbourne.  O coração do urbanismo dinamarquês é o das ruas. Tanto assim é que, ainda em 1962, arquitetos locais, liderados por Jan Gehl, resolveram converter em rua sem carros uma das vias centrais mais conhecidas de Copenhague, tornando-a exclusivamente destinada aos pedestres e ao comércio varejista.  

O asfalto então virou um largo e contínuo calçadão, atração turística superpovoada de caminhantes e lojas.  Em 1972, portanto dez anos depois, Jaime Lerner, então recém-empossado prefeito de Curitiba, resolveu fazer o mesmo com a Rua XV de Novembro, localizada no cerne urbano da capital paranaense. Sua ousadia obteve forte repercussão positiva na opinião pública nacional.  

Moral do enredo: a mais inclusiva convivência social e o mais livre empreender (dentro do civilizado limite de que o direito de uma pessoa termina onde começa o do outro) são inerentes às ruas para pessoas, à cidade para pessoas. É este o cerne do urbanismo da escala humana. Já disse Jaime Lerner: “Cultura não é destino; cultura a gente muda”. A história do redundante “urbanismo da urbanidade e da cidade cidadã” confirma a conversão de bárbaros em uma “gente gentil”.  Os vikings nórdicos transformaram-se em um dos povos mundialmente mais civilizados. 

A partir da geografia nórdica (que se tornou a atuais Dinamarca, Noruega e Suécia), com seus machados, escudos, com suas armaduras, lanças e flechas, os vikings aterrorizavam principalmente a Europa. Hoje, os suecos, noruegueses e dinamarqueses fascinam o mundo com seus governos e suas gentes voltadas ao estado de bem-estar social.

Podemos, também, humanizar ainda mais um Brasil que já é exemplo global de convívio pacífico com todas as nações vizinhas ou distantes, que é potência no agronegócio, que tem as maiores reservas florestais do planeta, e é referência global no uso da energia renovável. O que nos falta acertar?  

Temos, sim, de humanizar ainda mais as nossas cidades, por meio do urbanismo das ruas vivas, o urbanismo da escala humana, colorido pelo comércio varejista e pelo vaivém dos passantes nas calçadas. É com este propósito maior que, no dia 6 de outubro deste ano de 2024, iremos às urnas.     

Paulo Solmucci é presidente da Abrasel
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Shutterstock

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Paulo Solmucci

Paulo Solmucci

O mineiro Paulo Solmucci é engenheiro mecânico e economista com MBA em Administração pela UFRJ. Em Belo Horizonte, empreendeu por mais de duas décadas no setor de alimentação fora do lar com o Grupo Solmucci. É o atual presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Também presidiu a União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (UNECS) que, além da Abrasel, reúne entidades como Abras, Afrac, Anamaco, CACB, CNDL e GS-1 Brasil. É membro do Conselho Nacional de Turismo.

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