O agregado especial de atividades turísticas caiu 0,1% em abril ante março, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento opera 0,7% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, mas ainda 6,7% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Na comparação com abril de 2022, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 1,4% em abril de 2023, 25ª taxa positiva seguida.
Houve influência do aumento na receita de empresas de locação de automóveis, atividades teatrais, musicais e de espetáculos em geral, agências de viagens, serviços de bufê e transporte rodoviário coletivo de passageiros.
De acordo com o IBGE, houve altas em cinco das 12 Unidades da Federação onde o indicador é investigado, com destaque para São Paulo (3,6%), Minas Gerais (10,1%), Paraná (3,6%) e Rio Grande do Sul (1,1%).
Na direção oposta, o Distrito Federal (-10,0%) exerceu o impacto negativo mais relevante, seguido por Pernambuco (-7,4%), Goiás (-4,4%) e Rio de Janeiro (-0,5%).
Em comparação com 2022
O Brasil recebeu quase 2,7 milhões de turistas estrangeiros nos quatro primeiros meses de 2023, é o que mostra o levantamento mensal elaborado pela Embratur e o Ministério do Turismo, divulgado no último dia 1°. Segundo a empresa, o número equivale a 75% dos visitantes internacionais que entraram no país durante todo o ano de 2022, que somou 3,6 milhões de turistas.
A Embratur disse que a receita gerada pela visita de estrangeiros no primeiro quadrimestre, conforme dados do Banco Central, foi de R$ 10,8 bilhões, a maior dos últimos quatro anos. No mesmo período do ano passado, os gastos de estrangeiros no Brasil tinham sido de R$ 8,15 bilhões.
Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Brasil.
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