Lideradas pelo Instagram, redes sociais são canal de compra para 65% dos brasileiros

O Relatório Varejo 2024 aponta que 72% das adesões dos consumidores ocorrem entre aqueles das gerações Z e Y

Puxadas pelo Instagram, as redes sociais são o principal canal de compra para cerca de 65% dos consumidores brasileiros nos últimos 12 meses, de acordo com o Relatório Varejo 2024 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos. O dado revela o uso exponencial de aplicativos para finalidades de consumo, sobretudo, entre as gerações Z (entre 16 e 26 anos) e Y (entre 27 e 42 anos), ambas com 72% de aderência cada. Em relação à preferência, 61% dos entrevistados optam por comprar no Instagram, seguidos de 52% que preferem o Facebook e 19%, o TikTok.

A pesquisa, realizada junto ao Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr), contou com a participação de 38 mil consumidores e 13 mil varejistas em 26 países, sendo 2 mil consumidores e 500 empresas apenas no Brasil.

As redes sociais permitem anúncios mais direcionados, baseados em dados de comportamento, e a apresentação dos produtos e serviços de forma contextual. As empresas que estão tirando mais vantagem disso são as que não só fazem uma boa segmentação de marketing como também permitem uma experiência de compra fluida e segura a partir desses canais”, explica Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil.

O Relatório Varejo 2024 ainda mostra que, em média, os consumidores brasileiros realizam quatro compras por mês e 40% deles gastam mais de R$ 300. Por outro lado, o estudo também identificou que 11% dos entrevistados não usam redes sociais para realizar compras por estarem preocupados com atividades fraudulentas.

Margem para crescimento no varejo

Globalmente, de acordo com a pesquisa da Adyen, 84% dos varejistas relataram crescimento de receita após implementar o social commerce. O uso entre as empresas brasileiras, porém, ainda é baixo: apenas 29% oferecem essa modalidade de compra.

No País, entre os setores com maior adoção do social commerce estão empresas de eletrônicos (38%), beleza e saúde (33%) e produtos variados (36%).

Nota técnica da pesquisa

Foram entrevistados 38.151 consumidores adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 2.003 consumidores eram brasileiros.

Em relação aos varejistas, a pesquisa ouviu 13.177 comerciantes no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 518 empresas eram brasileiras.

O Cebr foi contratado para entender o impacto do prejuízo com a fraude em todo o mundo.

Imagem: Montagem/Mercado&Consumo

Redação

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