Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), confirmou o investimento de R$ 120 bilhões pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) até 2026.
Segundo Alckmin, o investimento será em novas fábricas, na ampliação das já existentes e em inovação. “Hoje, foi anunciado pela Abia que o setor da indústria de alimentos, até 2026, de 2023 a 2026, são R$ 120 bilhões de investimentos em novas fábricas, ampliação de fábricas, e inovação, pesquisa e desenvolvimento”, afirmou Alckmin, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira, 16.
O anúncio foi feito durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o setor da indústria de alimentos. Conforme mostrou a reportagem mais cedo, parte da cifra, R$ 36 bilhões, já foi investida pela indústria em 2023. O restante será aportado ao longo deste ano e nos próximos dois anos.
De acordo com Alckmin, o anúncio vem ao encontro de duas medidas do governo. A primeira é depreciação acelerada e, a segunda, Brasil Mais Produtivo. “São dois programas importantes, para a pequena indústria, o Brasil Mais Produtivo, e para quem tem lucro real, a depreciação acelerada”, pontuou. “Estava em 17% o investimento sobre o PIB, já estamos chegando a 18%. Isso é garantia de emprego no futuro”, comentou.
Exportação de produtos industrializados
O Brasil exportou 24,1 milhões de toneladas de alimentos industrializados de janeiro a abril de 2024, alta de 33,6% em relação a igual período do ano passado. O valor alcançou US$ 20,1 bilhões, 18,8% acima do apurado em 2023.
Os 22 países da Liga Árabe assumiram a posição de principal mercado de exportação de alimentos industrializados no primeiro quadrimestre do ano, com US$ 4,1 bilhões, alta de 48% em relação a igual período em 2023, o que correspondeu a uma participação de 20,3% do total. Os principais produtos foram os açúcares, com US$ 2,08 bilhões (+104,8%), e as proteínas animais, com US$ 1,8 bilhão (+30,1%).
Para o bloco da Ásia, destaca-se a China, com US$ 2,56 bilhões entre janeiro e abril de 2024 (-1,3%), e com participação de 12,7%. Destaque para as proteínas animais, com US$ 2,24 bilhões (-3,2%) e açúcares, com US$ 139 milhões (+118,7%).
Com informações de Estadão Conteúdo (Sofia Aguiar e Isadora Duarte)
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