A pandemia pegou o varejo inteiro de surpresa e obrigou as lojas a encontrar novas formas chegar ao público. Não foi diferente na rede Caedu, que, sem e-commerce, correu para implementar vendas pelo WhatsApp.
“No começo, pensamos: será que nossos clientes vão aderir?”, lembra a CEO Leninha da Palma. No fim, isso aconteceu de forma bem mais rápida do que se imaginava. Os clientes não só gostaram da ideia, como quiseram que o formato permanecesse ativo.
“Mesmo depois que as lojas foram reabertas, colocamos atendentes digitais em todas as unidades. Em algumas, por causa da demanda, foram duas ou três atendentes. No ano, esse serviço vai representar as vendas de uma loja média da Caedu. Ou seja: mesmo com a pandemia, ganhamos uma ‘loja nova’.”
Evoluir sem perder as raízes
A Caedu foi fundada há mais de 45 anos no Brás, bairro de comércio popular do centro de São Paulo. Recentemente, todas as lojas passaram por um retrofit e passaram a contar com um visual mais “limpo”.
“As lojas sempre tiveram um visual alegre, colorido e alto astral, porque nossos clientes gostam delas assim. Mas nossas redes sociais eram muito mais bem produzidas do que as próprias lojas”, conta Leninha.
Agora, as unidades têm pisos de madeira, que transmitem uma sensação de maior aconchego, e espaçamentos maiores. “Nosso objetivo foi evoluir sem perder as raízes. Nós atendemos a classe C, para quem o preço é muito importante, mas não basta. Hoje, para fazer o consumidor sair da casa dele e ir até a loja, ela tem de estar organizada e à altura da expectativa dele.”
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