A Gafisa identificou uma alteração classificada como “criminosa” em seu ambiente de tecnologia da informação. Segundo a incorporadora, trata-se de um ransomware – tipo de software intencionalmente feito para causar danos a um servidor.
Em comunicado, a incorporadora informou que acionou seus protocolos internos de segurança da informação com o objetivo de identificar as causas do incidente e mitigar seus impactos.
As operações da Gafisa não foram interrompidas, e seu time de tecnologia da informação está apurando a extensão do ataque cibernético e seus efeitos.
A companhia informou que mantém atualizações frequentes de sua rede e investe continuamente nos seus processos de tecnologia visando a preservar a segurança dos seus sistemas e evitar qualquer tentativa de invasão.
Também contou que faz uso de tecnologias com padrões rígidos de segurança.
Cibersegurança
Com cada vez mais ataques cibernéticos, temas como cibersegurança e proteção de dados tem estado em alta. No ano passado, grandes empresas como CVC e Lojas Renner foram vítimas de ataques cibernéticos e precisaram extrair lições e aprendizados por conta desses ataques.
No caso das Lojas Renner, o ataque provocou instabilidade em grande parte de seus sistemas e operações, mas não afetou lojas físicas. O e-commerce, por exemplo, ficou dois dias fora do ar e levou um tempo para ter sua operação normalizada. Apesar disso, a empresa reforçou que não ocorreu vazamento de dados pessoais por conta do ataque cibernético.
Em comunicado divulgado no final do ano e após o episódio do ataque cibernético, o CEO da Renner, Fábio Faccio, disse que o evento afetou o avanço digital da empresa. Durante todo o momento, a companhia afirmou que utiliza de meios de proteção e segurança, mas que o episódio motivou a empresa a incorporar e melhoras os seus mecanismos de defesas contra possíveis ataques.
Com informações de Estadão Conteúdo: (Circe Bonatelli)
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