Vendas do foodservice crescem 0,8% em janeiro no Brasil, aponta IFB

Desempenho foi influenciado por fatores como o consumo típico do início do ano e medidas como programas de fidelidade

As vendas no foodservice, que engloba a indústria alimentícia responsável pela produção, distribuição e comercialização de alimentos prontos para consumo fora do lar, tiveram um crescimento nominal de 7,5% em janeiro em relação ao mesmo período de 2024. Descontada a inflação, o avanço real foi de 0,8%. Os dados são do Índice de Desempenho do Foodservice (IDF) do Instituto Foodservice Brasil (IFB).

A análise incluiu as vendas em mesmas lojas (unidades com mais de um ano de operação), que registraram crescimento, ainda que moderado. O desempenho foi influenciado por fatores como o consumo típico do início do ano e medidas como programas de fidelidade, embora o ritmo permaneça alinhado ao contexto macroeconômico.

O número total de transações em estabelecimentos do segmento (incluindo redes franqueadas e lojas próprias) apresentou aumento de 1,4% em relação a janeiro de 2024, movimento que indica manutenção do volume de operações no período.

Vendas do foodservice crescem 0,8% em janeiro no Brasil, aponta IFB

O resultado mostra o impacto do cenário econômico sobre o setor. “Os dados reforçam a resiliência do setor em um ambiente econômico complexo. A combinação de adaptações estratégicas e retomada gradual do consumo sugere um caminho de crescimento contido para 2025, com atenção constante aos desafios do mercado”, afirma Ingrid Devisate, diretora-executiva do IFB.

WhatsApp e delivery no foodservice

As vendas por WhatsApp já representam uma parcela considerável no faturamento com delivery dos bares e restaurantes. Uma pesquisa da Abrasel, realizada com 2.176 donos de estabelecimentos do setor de alimentação fora do lar em todo o Brasil, mostrou que mais de um quarto dos ganhos com entrega de comida já vem de pedidos feitos pelo app de mensagens.

A penetração do WhatsApp no delivery é de 63%, ainda abaixo das plataformas de terceiros, como aplicativos/marketplaces (por exemplo o iFood). Segundo a pesquisa, 78% dos restaurantes utilizam esses canais em 2025, enquanto 41% ainda recebem pedidos por telefone e 39% investem em aplicativos ou sites próprios (a pesquisa permitia mais de uma resposta).

Imagem: Shutterstock

Redação

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