Cliente de classe média e alta é maioria em atacarejos, conhecidos por preço baixo

Hoje, famílias com renda mensal de até R$ 1,3 mil respondem por 11% da clientela, enquanto as de classes mais altas já representam 35%, diz pesquisa

Os consumidores mais pobres e os empreendedores são minoria nas lojas de atacarejo, que misturam atacado com varejo e têm a proposta de vender alimentos, itens de higiene e limpeza com preços mais em conta do que nos hipermercados. Inicialmente, esse tipo de loja atraía predominantemente os pequenos empreendedores, como pizzaiolos, “dogueiros”, por exemplo, que conseguiam comprar grandes volumes de insumos para os seus negócios com preços menores.

Mas, com a crise, o atacarejo ganhou força nos últimos anos em relação aos hipermercados e supermercados. E, ao contrário do que se supunha, conseguiu conquistar consumidores pessoas físicas, especialmente de maior renda, que vão à loja comprar itens para uso próprio.

Pesquisa do instituto Data Popular para o Assaí, braço de atacarejo do Grupo GPA, revela que as famílias de menor renda com ganhos médios mensais de até R$ 1,3 mil respondem por 11% dos consumidores desse tipo de loja. Mais da metade dos clientes (54%) pertencem aos lares com renda média mensal entre R$ 1,9 mil e R$ 3,6 mil. Famílias com renda mais alta, entre R$ 6,1 mil e R$17,3 mil, são 35%.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Redação

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