A Americanas vai apoiar mais de 1.200 mulheres em vulnerabilidade social e econômica que participam do projeto “ASMARA”, iniciativa da ONG Gerando Falcões que potencializa a autonomia financeira de mulheres de 32 favelas de São Paulo.
Mais de 36 mil peças de vestuário já contribuíram para a geração de renda dessas mulheres, que recebem mensalmente uma sacola com 80 itens de roupas e sapatos de diversas marcas e revendem em sua comunidade com preços 70% mais baratos que o mercado tradicional. Atualmente, são mais de 200 vendas por dia e a expectativa é ampliar em 50% esse número a longo prazo.
A Americanas disponibilizou cestos de coleta de doações de peças de roupa, sapatos e acessórios na lojas do bairro Ipiranga e nas unidades localizadas nos shoppings Iguatemi e Ibirapuera, em São Paulo. A campanha vai permitir a ampliação do estoque para as vendas feitas pelas “Mara”, aumentando a rede de negócios das comunidades e fomentando a economia circular.
“Nosso intuito é promover a equidade de gênero através das mulheres que hoje representam a maioria como chefes de família dentro das comunidades do País. A parceria une a tradição da marca Americanas, com toda a sua capilaridade e estrutura de lojas, à experiência da Gerando Falcões em ações de alto impacto social”, afirma Leslie Foresta, diretora de Sustentabilidade da Americanas.
Com atuação em mais de 800 cidades brasileiras, a Americanas quer expandir os pontos de coleta, no curto e médio prazos, para contribuir de forma significativa com a meta da ONG de atingir, ainda em 2024, 15 mil mulheres que buscam gerar sua própria renda.
Vida digna pela revenda das peças
Carliene da Silva Ferreira começou como uma das “Mara” em novembro de 2023 e hoje lidera uma equipe de 15 mulheres na Favela dos Sonhos. Sua renda mensal varia entre R$ 900 e R$ 1.300. A vida da empreendedora foi transformada pela iniciativa e, hoje, ela consegue sustentar seus três filhos e manter a casa com a renda proveniente da venda das peças.
“Eu não conseguia trabalhar. Virei mãe muito cedo e, com três filhos para criar sozinha, precisava de ajuda de familiares. Hoje eu não peço, eu vendo. E é com essa renda que consigo sustentar minha família e reformar a minha casa. Vendo no porta a porta, pelo WhatsApp, Instagram ou Facebook. Ser mãe transformou a minha vida. Fui mãe muito nova, não tinha experiência nenhuma e aprendi os desafios maternos na prática. Tudo que sou hoje é pelos meus filhos. Voltei a estudar por eles. Trabalho por eles. E isso me dá força para continuar e fazer o melhor. Esse projeto veio para me fortalecer e trazer essa rede de apoio que tanto precisava”, disse Carliene.
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