O Índice de Adequação de Estoques (IE) do comércio paulistano de setembro cresceu 1,2% em relação a agosto, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em agosto, o IE havia avançado 4,7% em relação a julho.
A expansão foi puxada pelo crescimento da proporção de empresários que considera adequada a sua situação de estoques, de 55,7% em agosto para 56,2% em setembro. O total dos respondentes que avaliam ter mais estoques do que o necessário se manteve em 30,5%, mas a taxa dos que consideram seus estoques abaixo do ideal caiu de 13,2% para 12,4%.
A expansão de setembro representou a quarta alta seguida do indicador. Na comparação com igual mês de 2020, o IE teve alta de 20,8%.
Porte
A expansão do IE em setembro foi puxada pelo crescimento de 4,8% do índice das grandes empresas. Neste porte, a proporção de empresários que considera sua situação de estoques adequada subiu de 60,0% para 62,9%. A razão dos que avaliam ter estoques inadequados caiu de 40,0% para 37,1%. Na abertura, a percepção de estoques acima do necessário caiu de 25,5% para 22,6%, enquanto a avaliação de estoques abaixo do adequado se manteve em 14,5%.
Entre as empresas de pequeno porte, o IE avançou 1,1% na margem em setembro, sustentado por alta da percepção de estoques adequados (55,6% para 56,1%). A razão dos empresários que considera ter estoques inadequados caiu de 43,7% em agosto para 43,0% em setembro, puxada por redução da percepção de estoques abaixo do necessário (13,1% para 12,4%), mas com leve aumento entre os que avaliam ter estoques acima do adequado (30,6% para 30,7%).
Categorias
O IE das empresas de bens duráveis cresceu 0,9% na margem, com aumento de 58,2% para 58,6% da proporção de empresários que considera ter estoques adequados. A razão dos empresários que consideram seus estoques inadequados cedeu de 41,8% para 41,2%, com redução tanto dos que julgam ter estoques acima (31,6% para 31,4%) quanto abaixo (10,3% para 9,8%) do nível ótimo.
Entre as empresas de bens não duráveis, o IE teve retração de 0,5%. A razão dos empresários do setor que vê sua situação como adequada caiu de 63,3% para 63,0%, enquanto os que consideram ter estoques inadequados subiram de 36,1% para 36,4%. O movimento foi puxado pelo aumento da percepção de estoques acima do nível ótimo (27,2% para 27,8%), apesar da queda dos que consideram ter estoques abaixo do ideal (8,9% para 8,6%).
O IE das empresas de bens semiduráveis registrou expansão de 5,8%. A proporção de empresários que considera ter estoques adequados cresceu de 42,1% para 44,4% no período, enquanto a percepção de situação inadequada caiu de 56,0% para 53,4%. Nas aberturas, a proporção dos respondentes que considera ter estoques acima do ideal caiu de 32,0% para 31,2%, e a dos que julgam ter estoques abaixo do adequado teve redução de 24,1% para 22,2%.
Com informações de Estadão Conteúdo: (Guilherme Bianchini)
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