Em setembro, pelo sexto mês consecutivo, o comércio atacadista no Estado de São Paulo abriu postos de trabalho. Foram 305 novos empregos com carteira assinada, saldo de 14.100 admissões e 13.795 desligamentos no período, o melhor resultado para o mês desde 2014.
O setor encerrou o mês com um estoque total de 496.911 trabalhadores formais. No saldo acumulado de janeiro a setembro de 2017, 4.969 vagas formais foram abertas, cenário oposto ao observado no mesmo período de 2015 e 2016, quando 9.570 e 6.532 empregos formais foram eliminados. Nos últimos 12 meses, o saldo ficou positivo em 4.027 empregos.
Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentações declaradas pelas empresas do atacado paulista.
As informações mostram o nível de emprego do comércio atacadista em 16 regiões e dez ramos de atividade. A FecomercioSP passou a acompanhar tais dados em fevereiro de 2016.
Das dez atividades pesquisadas em setembro, cinco apresentaram alta no estoque de empregos na comparação com o mesmo mês de 2016. O maior crescimento foi registrado pelo atacado de produtos farmacêuticos (3,3%) e de alimentos e bebidas (1,9%). Por outro lado, a maior retração foi observada no setor de materiais de construção, madeira e ferramentas (-1,6%).
No saldo acumulado de 12 meses, as funções com maior geração de vagas foram: vendedores e demonstradores (2.408 vagas) e embaladores e alimentadores de produção (1.606 vagas).
Atacado paulistano
Foram criados, em setembro, 211 empregos com carteira assinada no comércio atacadista da cidade de São Paulo. A ocupação formal atingiu 206.719 empregados no mês. O saldo acumulado dos últimos 12 meses ficou positivo em 1.465 empregos, o que representa uma alta de 0,7% do estoque total de trabalhadores na comparação com setembro de 2016.
Das dez atividades pesquisadas, sete registraram alta no estoque de empregos em relação a setembro do ano passado, com destaque para as atividades de energia e combustíveis (3,6%) e produtos farmacêuticos e higiene pessoal (2,7%). Por outro lado, as maiores taxas de retração foram observadas em materiais de construção, madeira e ferramentas (-4,3%) e máquinas de uso comercial e industrial (-1,7%).