A gigante farmacêutica britânica GSK acaba de lançar seu Programa de Apoio a Pessoas Trans e Não-Binárias. O programa é disponibilizado para todos os funcionários (ativos ou aposentados), estagiários, aprendizes e seus dependentes legais. Ele inclui apoio social, médico e psicológico com uma equipe multidisciplinar e continuamente treinada, que presta todo o suporte necessário, bem como acompanhamento à distância e garantia de confidencialidade.
“Estamos empenhados em fomentar um ambiente onde todos se sintam respeitados e valorizados em ser quem são. O Programa de Apoio a Pessoas Trans e Não-Binárias é um passo importante para garantir que estamos prontos para acolher, apoiar e valorizar nossas pessoas em momentos importantes de suas vidas. E ao pensarmos neste programa, tivemos em mente não somente nossos funcionários mas também seus dependentes, ampliando nosso raio de apoio”, afirma Cíntia Magno, diretora de RH da GSK.
Rafael Olini, líder do grupo de afinidade para pessoas LGBTQIAPN+, o Spectrum, na GSK, destaca que o objetivo é não apenas acolher, mas também promover o desenvolvimento e a carreira de colaboradores trans e não-binários. “Este é um passo significativo para assegurar que nossos colegas sintam que têm um lugar seguro e livre de quaisquer preconceitos. Queremos ser líderes no setor não apenas pela excelência de nossos produtos e serviços, mas também pela nossa cultura inclusiva.”
Com a iniciativa, a GSK espera não apenas aumentar a representatividade de pessoas trans e não-binárias em sua equipe, mas também inspirar outras empresas a adotarem práticas inclusivas semelhantes.
Perdas após decisão de tribunal
A gigante farmacêutica britânica GSK perdeu bilhões de libras em valor de mercado após uma decisão de um tribunal de Delaware que permitirá julgamentos com júri em casos relacionados ao medicamento descontinuado para azia Zantac, que alguns usuários dizem causar câncer.
Um tribunal de Delaware decidiu na última sexta-feira permitir julgamentos com júri por pessoas que sofrem de câncer que alegam que o medicamento Zantac da GSK causou sua doença.
A GSK, por sua vez, disse que discorda da decisão e irá interpor recurso, acrescentando que a decisão contrariaria o litígio multidistrital do Tribunal Federal, que rejeitou todos os casos alegando cinco tipos de câncer.
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