Fraudes no e-commerce aumentam 40% no 1º semestre, revela pesquisa

A maioria das ocorrências foram realizadas por dispositivos móveis

O número de tentativas de fraudes no comércio eletrônico no horário comercial – das 12 horas às 17h59 – aumentou 40% no primeiro semestre de 2024, segundo o censo da Fraude da Equifax BoaVista.

O levantamento mostra que 75% das fraudes foram realizadas por dispositivos móveis, enquanto os computadores responderam por 25%.

Durante a madrugada, as fraudes caíram de 8% em 2023 para 6% em 2024, enquanto à noite (18 horas à meia-noite), o porcentual manteve-se em 32%.

O Sudeste concentrou 63% das tentativas de fraude, com São Paulo e Rio de Janeiro representando 50% delas. São Paulo teve alta de 40% para 41%, enquanto o Rio caiu de 15% para 11%. No Sul, houve aumento de 11% nos golpes, enquanto no Norte a taxa foi de 6%, a menor do país.

Entre janeiro e junho deste ano, o censo antifraude da Equifax BoaVista evitou prejuízos de R$ 4 bilhões, de um total de R$ 36 bilhões em transações on-line processadas.

Faturamento

Com o crescimento do comércio eletrônico no País, a previsão é que, em 2025, o e-commerce nacional alcance um faturamento de R$ 204,3 bilhões, com crescimento de 10%, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A atividade tem espaço para expansão, representando 9,2% do varejo tradicional.

Os varejistas locais encontram nos marketplaces uma alternativa para aumentar as vendas ao exterior, já que o Brasil possui apenas 1% de empresas exportadoras, de acordo com a entidade. No ano passado, o faturamento atingiu R$ 185,7 bilhões, alta de 9,5% sobre 2022, com tíquete médio de R$ 470 e 395 milhões de pedidos.

“A gente observa um movimento bastante intenso de marcas nacionais, de varejistas nacionais, procurando esse novo modelo de comercialização internacional”, afirma o diretor de Cross Border da ABComm, Rafael Sant’Anna.

O e-commerce já vinha apresentando crescimento, no entanto, com a chegada da pandemia, a atividade deu saltos. Segundo o diretor da ABComm, em dois anos cresceu o equivalente ao previsto para dez. Somente de 2019 para 2021, o faturamento aumentou 67,5%, de R$ 90 bilhões para R$ 150,8 bilhões.

Com informações de Estadão Conteúdo (Mateus Cerqueira).
Imagem: Shutterstock

Redação

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