A Wine, clube de vinhos do mundo com 281 mil assinantes, lançou seu projeto de internacionalização e vai desembarcar no México. O mercado foi o escolhido, entre outros fatores, por ser o 7º país do mundo em consumo de bebidas alcoólicas e hábitos de consumo de vinho semelhantes aos do Brasil, com maior participação de rótulos importados.
“A expansão internacional é um desejo antigo da Wine. Com o crescimento e a escala que o nosso negócio atingiu no Brasil, chegou a hora de dar este passo e já temos planos de expandir para outros países da América Latina também”, revela o CEO da companhia, Marcelo D’Arienzo.
Apesar de ter uma população 40% menor que a do Brasil e um PIB 33% menor, o consumo de vinho importado no México é relevante e da ordem de 89 milhões de litros por ano, levando a um consumo per capita superior ao registrado no Brasil. “Temos planos ambiciosos no México e já no primeiro ano iremos investir forte no time e em parcerias locais para apoiar essa expansão internacional”, diz.
A Wine chega ao México com o clube de assinatura Vino como quieras, com opções do sócio receber 2 ou 4 garrafas. A empresa está investindo também na tradução da sua revista, blog e do podcast Wineverso para o espanhol.
Mercado nacional
Além da expansão internacional, a Wine segue investindo na abertura de lojas físicas no Brasil e já possui 15 unidades em diferentes cidades. As vendas a partir das lojas físicas aumentaram quatro vezes, em relação ao terceiro trimestre de 2020, alavancado pela abertura de novas unidades e pelo crescimento de 59% em same-store-sales.
De julho a setembro deste ano, a Wine registrou uma receita líquida de mais de R$ 161 milhões, um aumento de 68,8% em relação ao mesmo período de 2020.
O Ebitida ajustado acumulado do ano, ou seja, o resultado operacional desconsiderando os custos não-recorrentes, atingiu R$ 50,7 milhões, o que revela um crescimento de 138,5% em relação aos R$ 21,3 milhões registrados no mesmo período de 2020.
O Clube Wine atingiu a marca de 281 mil assinaturas e um crescimento de 44% de receita líquida no terceiro trimestre, totalizando R$ 58 milhões no período.
“A nossa estratégia de crescimento, pautada em construir um ecossistema de vinhos ao redor do consumidor e estar presente em todas as ocasiões de compra e de consumo de vinhos tem se mostrado acertada e garante a evolução dos resultados trimestre a trimestre”, afirma D’Arienzo.
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