A AstraZeneca informou que seu medicamento Tagrisso foi aprovado pela agência federal americana FDA para uso nos EUA, em combinação com quimioterapia, para tratar um tipo de câncer de pulmão em estágio avançado.
Testes mostraram que a combinação de Tagrisso e quimioterapia reduziu o risco de progressão da doença ou de morte em 38%, em relação ao tratamento convencional, que utiliza apenas o medicamento, segundo comunicado do grupo farmacêutico anglo-sueco.
A aprovação do FDA foi baseada em ensaios que prolongaram a sobrevida média livre de progressão (PFS) em quase nove meses. O termo PFS refere-se a quanto tempo um paciente vive sem que a doença piore após o tratamento.
Segundo a FDA, esse pedido recebeu revisão prioritária e os profissionais de saúde devem relatar todos os eventos adversos graves suspeitos de estarem associados ao uso de qualquer medicamento.
Os ensaios de Fase 3, denominados FLAURA2, mostraram que ao adicionar quimioterapia ao Tagrisso, o risco de progressão da doença ou morte foi reduzido em 38% quando comparado com o Tagrisso sozinho.
A dose recomendada de osimertinibe é de 80 mg por via oral uma vez ao dia, com ou sem alimentos, até progressão da doença ou toxicidade inaceitável. Por volta das 7h35 (de Brasília), a ação da AstraZeneca saltava 3,4% na Bolsa de Londres.
Con informações de Estadão Conteúdo
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