As vendas no comércio brasileiro recuaram 0,6% em agosto na comparação com julho, de acordo com a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (18). Trata-se da segunda queda mensal seguida, e o resultado só não foi pior graças à recuperação dos supermercados.
O instituto apurou que o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo avançou 0,8% em agosto, o que compensa a queda de 0,7% registrada mês anterior. Os supermercados têm maior peso no cálculo das vendas e das receitas do comércio varejista.
Por outro lado, seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram queda nas vendas.
As piores taxas foram dos segmentos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (queda de 5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (recuo de 2,8%); móveis e eletrodomésticos (queda de 2,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%); combustíveis e lubrificantes (-2%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%).
Considerando o “comércio varejista ampliado”, recorte do IBGE que considera também as vendas de veículos e material de construção, a queda dos negócios foi de 2% na passagem de julho para agosto.
O destaque negativo ficou por conta do segmento de “veículos e motos, partes e peças”, cujos negócios encolheram 4,8% no período. Por outro lado, os materiais para construção tiveram um aumento de 1,8% nas vendas.
(Fonte: R7)