As redes Starbucks e McDonald’s se uniram para investir nos próximos três anos, em copos totalmente recicláveis. A decisão acontece devido à forte pressão global para a adoção de práticas mais sustentáveis e favoráveis ao meio ambiente, no varejo e na indústria, com a redução do uso de materiais plásticos.
A Starbucks irá adotar uma nova tampa para os copos, que irá substituir os canudos em diversas bebidas. A meta é adotá-la até 2020. As duas companhias pretendem se estruturar para melhorar a forma como os copos são produzidos e descartados. O case deve ser um grande exemplo para que toda a rede de fast food mude seus métodos para ser mais sustentável.
Os copos dessas empresas já são recicláveis, mas eles raramente são efetivamente reciclados. As duas empresas são responsáveis por 4% da produção global de 600 bilhões de copos por ano. Elas são duas das três marcas de alimentação mais populares no mundo.
As companhias encabeçam uma campanha chamada NextGen Cup Challenge, que convida as empresas de alimentação, de todos os tamanhos, a se adaptar para substituir os copos descartáveis atuais, além de proteger o meio ambiente. A ação também inclui incentivos e doações para iniciativas que aprimorem os materiais e torne-os mais sustentáveis e para startups que introduzam novas práticas.
O projeto foi lançado pela Starbucks, com patrocínio da Closed Loop Partners, empresa que investe em ações sustentáveis. O McDonald’s se juntou depois à iniciativa, investindo U$ 100 milhões em um fundo voltado para o aprimoramento do processo de reciclagem.
Marion Gross, chefe de suprimentos do escritório do McDonald’s nos Estados Unidos, disse em entrevista à Fast Company: “Pensar só na rivalidade do mercado é um passo atrás na cadeia alimentícia. Por isso, pensamos em como poderíamos trabalhar juntos para resolver um problema que é uma preocupação da sociedade e também para ajudar o meio ambiente”.
Sustentabilidade não é uma pauta nova para as empresas e elas se consideram parceiras na causa já há alguns anos. “Tem algumas coisas em que nós não somos concorrentes. Um exemplo simples são as atitudes sustentáveis. Nós temos a mesma visão sobre o assunto. É um problema da sociedade e existe a possibilidade de nos unirmos para ajudar nessa questão, não como competidores e sim trazendo soluções para o problema”, afirmou.
O objetivo agora é fazer com que outras empresas se juntem ao projeto. Em setembro será lançado um desafio. Um programa de aceleração de seis meses e um investimento de até U$ 1 milhão serão dados como prêmio.
*Informações retiradas do portal Época Negócios
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