A morte de um homem negro de 40 anos numa loja de Porto Alegre, na última quinta-feira (19), motivou o Carrefour a criar um fundo destinado a ações de combate ao racismo no Brasil. Laudos apontam que João Alberto Silveira Freitas foi asfixiado por seguranças depois de um suposto desentendimento no supermercado.
O fundo conta com um aporte inicial de R$ 25 milhões. Além disso, a rede já havia anunciado que doaria todo o resultado das vendas realizadas em todos os hipermercados da rede no País no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a causas antirracismo.
“Sabemos que não podemos reparar a perda da vida do senhor João Alberto. Este movimento é o primeiro passo da empresa para que o combate ao preconceito e racismo estrutural, que é urgente no Brasil, ganhe ainda mais força e apoio da sociedade. Acreditamos que poderemos evoluir e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária”, afirma Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil.
A empresa diz que, nos últimos dias, vem se reunindo com entidades representativas da causa e com especialistas para compreender e aprender sobre como atuar de forma concreta na luta contra discriminação, que inclui também outros públicos minorizados.
A partir das reivindicações, a empresa anunciará nesta quarta-feira (25) os compromissos e o plano de ação do trabalho que nortearão o fundo. As iniciativas compreenderão ações internas e projetos de âmbito externo, visando promover ações que envolvam milhares de colaboradores e também públicos externos.
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