Maior varejista do mundo, o Walmart tem reduzido sua presença internacional para se concentrar no comércio eletrônico e fazer frente à Amazon. Em apenas algumas semanas, a empresa negociou três operações de longa data que mantinha fora dos Estados Unidos, mostra reportagem do portal Global Retail News.
Depois de vender o Asda Group para bilionários britânicos e as atividades de varejo na Argentina, o Walmart está se afastando do Japão. A empresa anunciou a venda de 85% das ações da Seiyu GK, uma rede de supermercados com sede em Tóquio, para as firmas de private equity KKR e Rakuten, que ficarão com 65% e 20%, respectivamente. O negócio é avaliado pela Seiyu em US$ 1,6 bilhão.
Considerando-se todas as operações no mundo, o Walmart registrou faturamento de US$ 524 bilhões no exercício encerrado em janeiro de 2020. Com sede nos Estados Unidos, a empresa tem se dedicado a fortalecer o serviço de assinatura Walmart+, que foi lançado em setembro e tem conquistado clientes com rapidez, ameaçando a dominância do Amazon Prime no país.
Embora a empresa ainda não tenha divulgado os números de assinatura para membros do Walmart+, uma pesquisa da consultoria McMillan Doolittle mostra que quase um em cada quatro consumidores já se inscreveu no serviço ou usou a assinatura de outra pessoa para fazer um pedido. Aponta, também, para um grau significativo de sobreposição nas bases de assinantes Prime e Walmart+.
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