Lançado em novembro de 2020, o Pix só perde para os cartões na preferência dos brasileiros como meio de pagamento, segundo a pesquisa “Experiência Brasileira com Serviços Financeiros” feita pelo Fiserv, empresa de pagamentos e tecnologia de serviços financeiros.
A pesquisa mostrou que 22% dos participantes tinham preferência no Pix, enquanto que 28% preferiam usar o cartão pela comodidade. O risco de contágio do coronavírus no manuseio de cédulas e moedas é outro fator destacado na escolha de pagamento.
Carteiras digitais (11%), pagamento por código de barras (9%) e dinheiro (8%) completam os cinco pagamentos mais utilizados. Apesar de os pagamentos por QR Code terem se popularizado durante a pandemia, o meio é apontado como preferido por apenas 2% dos brasileiros.
“A digitalização está cada vez mais presente no cotidiano, muito impulsionada pela pandemia. O celular tem papel fundamental neste cenário. Para o futuro, também podemos esperar biometria, reconhecimento facial, entre outras novidades, até mesmo para pagamentos cotidianos, em lojas, restaurantes e outros estabelecimentos”, afirma Rogério Signorini, diretor de produtos e-commerce da Fiserv América Latina.
Confiança no Pix
Quando se trata de segurança, 66% dos entrevistados afirmaram acreditar que o Pix é seguro. A porcentagem de confiabilidade é considerada maior até mesmo que o dinheiro em espécie, apontado por 57%, seguido por cartão com chip (56%), código de barras (57%) e carteira digital (51%) como os métodos de pagamento mais seguros.
“A pandemia impulsionou o comércio online. Muitas pessoas que tinham receio de comprar virtualmente aderiram à modalidade por não terem outra opção. Com isso, elas viram que é possível, que dá certo, então provavelmente vão continuar comprando online mesmo quando tudo voltar ao normal. Talvez o consumo não seja tão acentuado quanto hoje, com diferença significativa entre o online e presencial, mas a tendência é o comércio online continuar a crescer em ritmo acelerado”, diz.
Conexões por mobile são destaques
Para consumidores, o celular se tornou mais importante do que a carteira. Segundo o levantamento, 58% dos entrevistados disseram que seria pior perder e nunca encontrar o celular a perder a carteira, variando de 63% entre pessoas de 25 a 34 anos a 51% entre pessoas de 55 anos ou mais.
A importância do celular também se refletiu nos motivos para escolher onde manter a conta bancária principal. O principal critério, apontado por 28% dos entrevistados, é a possibilidade de administrar a conta por meio de mobile banking ou internet banking. Dos entrevistados, 70% disseram que mudariam de instituição se não pudessem contar com uma boa interação via celular ou computador.
Não ter tarifas bancárias ou ter tarifas baixas é o segundo critério mais considerado para a escolha da conta principal, citado em 18% dos casos. Recomendações de familiares ou amigos (10%), relacionamento anterior com a instituição (9%) e reputação da empresa (8%) são mais importantes do que a localização da agência (7%), atendimento ao cliente (3%) e a experiência da equipe (2%).
O estudo “Experiência Brasileira com Serviços Financeiros” foi conduzido entre 7 e 11 de maio de 2021 com 1.000 participantes.
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