Com mais de 47 mil funcionários em 21 Estados do País, a Magazine Luiza foi eleita a melhor empresa para trabalhar. segundo o ranking elaborado pelo instituto Great Place To Work Brasil (GPTW). Na sequência, ficaram Itaú Unibanco e Vivo com segundo e terceiro lugar, respectivamente, na categoria empresas com mais de 10.000 funcionários.
Como critério de avaliação, o GPTW disponibiliza questionários que são respondidos anonimamente pelos funcionários das empresas. Ao final, o instituto elege e premia as principais empresas de cada categoria. No caso do Magalu, o prêmio foi na categoria com mais de 10 mil colaboradores.
Na edição deste ano, mais de 4 mil empresas se inscreveram para participar do prêmio e 150 foram premiadas em suas 4 categorias: Empresas com mais de 10 mil funcionários; empresas entre 1.000 e 9.999 funcionários; empresas médias com mais de 100 e menos de 1.000 funcionários; e empresas médias multinacionais, com os mesmos critérios de funcionários.
Entre as empresas premiadas, 87% permitem que os funcionários participem de programas de voluntariado no horário de trabalho e 93% delas contam com alguém responsável por combater a discriminação e promover a diversidade. Outro indicador que posiciona as empresas como as melhores para trabalhar é o incentivo ao desenvolvimento: 87% oferecem programas de coaching, 84% oferecem bolsa de estudos para graduação ou pós e têm mentoring, 61% possuem faculdade interna, 74% oferecem bolsa para cursos de idiomas e 43% oferecem verba para usarem em desenvolvimento de sua escolha.
A oportunidade de crescimento (46%), qualidade de vida (23%) e alinhamento de valores (16%) representam os funcionários com os mais altos índices de confiança são os principais motivos que levam os funcionários a permanecerem nas empresas.
A Caterpillar, Tokio Marine Seguradora e SAP Labs Latin América foram as 3 primeiras na categoria empresas com 1.000 a 999 funcionários. Microsoft do Brasil, Visagio e Hilton foram as 3 primeiras colocadas na categoria empresas médias multinacionais. Já entre as médias nacionais, os destaques foram Radix, Consórcio Magalu e Supera Farma.
Cultura da empresa
“Estamos felizes e honrados com este prêmio. Ele é um reconhecimento de nossa crença de que as pessoas são o ativo mais importante de uma empresa, e de nossa cultura, baseada em gente que gosta de gente”, afirma Frederico Trajano, CEO do Magalu
O Magalu se mantém entre as 10 melhores empresas para trabalhar desde 1998, quando ocorreu a 2º edição do prêmio. No ano passado, a gigante do varejo ficou com a segunda colocação.
Segundo Patrícia Pulgas, diretora-executiva de Gestão de Pessoas do Magalu, a empresa é bem avaliada por um conjunto de medidas, e não uma ação especifica. “Quando selecionamos as pessoas que se encaixam na nossa cultura, as respeitamos, desafiamos e valorizamos seus esforços. Elas se sentem satisfeitas, e entregam melhores resultados”, afirma.
Práticas na crise
Com o início da pandemia, a rede de lojas optou por fechar todos os seus estabelecimentos, mesmo os que estavam em lugares que não havia restrições, e iniciar o período de home office. O Magalu também optou por não demitir funcionários e buscou se aproximar de seus colaboradores.
Na retomada dos trabalhos presenciais, a empresa investiu nas medidas de proteção e protocolo sanitário. Até setembro, fazia testes de covid semanais nos funcionários que trabalhassem na sede e nos centros de distribuição.
A diversidade e a inclusão no Magalu também são pontos de destaque para o sucesso da companhia na premiação. Segundo pesquisa feita em 2019, 90% dos funcionários acreditam que a empresa não só diversa, mas inclusiva também.
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