Depois de quase dois anos de pandemia, os brasileiros estão otimistas quanto à possibilidade de reunir amigos e familiares e já começaram a pensar nos produtos que pretendem comprar neste Natal. Segundo uma pesquisa online do Google realizada com 800 brasileiros entre 20 e 22 de novembro, 18% dos participantes disseram que irão celebrar o Natal deste ano com mais pessoas do que no ano passado. Outros 16% pretendem reencontrar pessoas que não veem há muito tempo.
Quanto à quantidade de pessoas que pretendem reunir, 32% planejam celebrar em grupos de 5 a 10 pessoas, 21% com até 4 pessoas, 15% com mais de 15 pessoas, 11% em grupos de 11 a 15 pessoas e 6% com até duas pessoas.
Segundo o estudo, 45% dos entrevistados pretendem comprar comidas natalinas típicas, 31% planejam comprar presentes de Natal e 23% querem roupas ou sapatos novos. Em seguida estão os que querem comprar materiais para decoração (21%) e bebidas (13%).
Clima de recomeço
Ainda de acordo com a pesquisa, o clima de recomeço deve tornar a celebração do Natal mais especial para 42% dos entrevistados. Metade afirmou que irá celebrar a data em 2021, contra 17% que declararam que não vão comemorá-la neste ano.
Para 19%, a busca por produtos e categorias de interesse acontece até um mês antes do Natal, enquanto 22% dos entrevistados disseram iniciar essa jornada até 15 dias antes, contra 25% que começam uma semana antes da troca de presentes. Os que começam a pesquisar na véspera somam 23% e os que deixam para a própria data são 10% dos participantes.
Alerta contra golpes
A agitação relacionadas às compras em datas comemorativas, como o Natal, é usada por criminosos para aplicar golpes. Muitos usam uma tática conhecida como “engenharia social”, que consiste na manipulação do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que o consumidor deve redobrar os cuidados para fazer suas compras e lembra que nesta época do ano são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce; promoções falsas enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp e a criação de perfis falsos que investem em mídia pra aparecer em páginas e stories de redes sociais.
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