A migração das empresas para o ambiente virtual no comércio B2B, entre indústrias e varejistas, se mostrou fundamental desde o começo da pandemia de covid-19. Passada a fase da mudança “obrigatória”, as empresas mais avançadas nesse quesito estão percebendo, na prática, benefícios que vão além da manutenção das vendas – também impactam em questões operacionais.
“A transformação digital era inevitável e as empresas que estavam mais avançadas nesse pensamento se adaptaram mais rapidamente. Agora, o desafio é transformar isso em algo mais permanente e organizado”, afirma o líder Commerce B2B da VTEX Brasil, Isaac Pessanha. Ele foi entrevistado no podcast “A migração do B2B para o e-commerce”, produzido pela Mercado&Consumo (clique aqui para acompanhar).
Em qualquer área, a digitalização traz vantagens claras, como a otimização de processos, a redução de custos, o aumento nas vendas e na capilaridade. Para as empresas, a negociação direta com fornecedores também pode garantir melhores preços e prazos. Mas os benefícios vão além.
“As empresas estão se movimentando para tirar o máximo que podem de operações de logística, processos e análises de clientes, e o e-commerce vem para otimizar isso”, explica Issac Pessanha. O executivo destaca a importância de o tema ter, enfim, chegado ao comércio B2B. “A omincanalidade sempre foi conversada e discutida no contexto do B2C e no B2B agora isso também se faz presente.”
Em evento realizado em agosto, o Expert Associate Partner da McKinsey & Company, Adriano Canela, disse que a migração do B2B para o e-commerce tem se tornado comum. “A estratégia omnichannel pode ser considerada padrão no mundo B2B, e não mais uma exceção. Em torno de 70% das empresas dizem fazer uso de interação remota ou autoatendimento, em vários elos da jornada comercial”, afirmou o executivo no “B2B ready”, organizado pela VTEX, provedora de plataforma de comércio digital de software.
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Imagens: Shutterstock e Divulgação