Os consumidores brasileiros gastam entre R$ 60 e R$ 200 mensais com produtos de beleza. Segundo a sétima edição do Beauty Plan 2022, 59% estão mais abertos a procurarem marcas mais baratas para economizar, principalmente com itens de cabelo (62% das pessoas dispostas).
Realizado pela plataforma B4A Connect, o estudo contou com a participação de mais de 16 mil pessoas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do País. As mulheres entrevistadas estavam predominantemente na faixa etária de 18 a 25 anos, enquanto a masculina gira em torno de 33 e 45 anos.
Em 2022, a cesta das mulheres contará com shampoo e condicionador (81%), produtos para cuidados dos fios (61%), sabonete (59%), filtro solar facial (52%), cosméticos para limpeza facial (56%) e perfume (51%). A cesta cresceu em relação ao ano passado com a chegada do perfume, em consequência da retomada de atividades presenciais. Um caso curioso é que a maquiagem ficou de fora pelo segundo ano consecutivo
Já a cesta masculina é mais enxuta, com shampoo e condicionador (81%), perfume (63%) e produtos para limpeza do corpo (59%).
“O Beauty Plan fornece um norte para todo o setor de beleza. As marcas recebem uma base sólida de informações para tomar decisões estratégicas baseadas em previsões mais realistas. Já os consumidores revelam suas necessidades e expectativas em relação a produtos de cuidados pessoais”, afirma Jan Riehle, CEO e Fundador da B4A.
Mudanças nos canais de compra
Mesmo com a retomada de algumas atividades presenciais, os canais de compra de produtos de beleza tiveram mudanças significativas de público nos últimos dois anos.
Ainda assim, as lojas físicas da farmácia e da perfumaria seguem como os postos de compra mais procurados pelas mulheres.
As consultoras e revendedoras são o terceiro canal mais utilizado neste ano, seguidas por perfumaria online e o supermercado (loja física).
No caso dos homens, os canais mais utilizados são as farmácias loja física (67%), seguidas dos sites especializados em produtos e cosméticos (54%), supermercados (53%) e lojas físicas especializadas (32%).
Imagem: ShutterStock