Pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) aponta que apenas 28,6% dos varejistas acreditam que haverá um aumento significativo das vendas para o Dia das Crianças. O levantamento também mostra que 57,1% dos varejistas acreditam que 2017 ofereceu um cenário melhor para as vendas.
“O momento econômico do país e as campanhas eleitorais deixam o consumidor um pouco apreensivo, mas isso não significa que a data passará em branco. Pode ser um ano para presentes mais simples, considerando que o fim de ano ainda tem Black Friday e Natal”, explicou o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.
Para 42,9% dos varejistas, os consumidores devem gastar, em média, entre R$ 60,00 e R$ 100,00. Os setores com mais destaque, segundo a pesquisa, podem ser o de vestuário, alimentação, brinquedos. Também deverá acontecer um aumento no movimento em parques e shoppings.
A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo, que mostraram resultados anteriores e ticket médio esperado para a data.
A região da zona leste, na capital paulista, é uma das mais populosas e não espera crescimento expressivo nas vendas. De acordo com o presidente da CDL de São Lucas, João Guerriero, o crescimento pode ser de menos de 2%, igual ao ano passado, porém, agora com influência das eleições. “O varejo da região não espera aumento do quadro de funcionários, por enquanto. As lojas de rua estão com vendas abaixo da média”, afirmou.
Na região metropolitana de São Paulo, as expectativas para o Dia das Crianças são mais otimistas, se comparadas aos resultados de outras cidades do estado. Segundo o presidente da CDL de São Bernardo do Campo, Marcello Alexandre, o crescimento das vendas de 2017 foi de 3%, e para este ano, a expectativa é de 5%. “Percebemos um crescimento gradual nas vendas, pequeno, mas crescente. Em breve, esperamos melhora na economia”, explicou.
Também mais confiante, a região de São José do Rio Preto acredita em um aumento de 5% nas vendas, sendo melhores que as do ano passado, quando tiveram um crescimento de 3%. Porém, de acordo com o presidente da CDL de Barretos, André Luis Peroni Angelo, não há perspectivas de aumento no quadro de funcionários. “É possível que as vagas extras aconteçam no fim do ano”, comentou.
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