A Nike rompeu a parceria que tinha com a Amazon. A empresa decidiu não comercializar mais os seus calçados no site da gigante do comércio eletrônico. O acordo entre as empresas durou apenas dois anos.
A decisão faz parte da nova estratégia de marketing e varejo da empresa, além da chegada de John Donahoe, ex-executivo do eBay, que assumirá a posição de CEO no lugar de Mark Parker.
A princípio, a marca esportiva desejava apenas acabar com a venda de produtos falsificados realizada por parceiros e tentar controlar o processo por meio de uma grande empresa do varejo.
Foi realizado um programa piloto com a Amazon para testar esta venda controlada. No teste, a varejista online adquiriu tênis e roupas diretamente da Nike, ao invés de comprar de fornecedores terceirizados. A companhia estava registrando fornecedores e a Nike seria a primeira parceira.
Mas logo as empresas perceberam que seria praticamente impossível eliminar a venda por terceiros, já que para cada fornecedor removido, outros se inscrevem na plataforma digital.
Assim, a empresa esportiva informou por meio de comunicado que “como parte do foco da Nike em elevar as experiências dos consumidores por meio de relacionamentos pessoais mais diretos, tomamos a decisão de concluir nosso atual piloto com a Amazon Retail”.
A Nike continuará usando a plataforma de nuvem da Amazon. “Continuaremos a investir em parcerias fortes e distintas para a Nike com outros varejistas e plataformas para atender perfeitamente nossos consumidores em todo o mundo”.
É importante observar que a Nike possui seu próprio e-commerce, que triplicou desde 2013. Por outro lado, as vendas no varejo ainda somam 68% do total.
*Imagem reprodução