Nos últimos anos, temos visto um grande movimento em torno do tema empoderamento feminino e igualdade de gêneros. A discussão é antiga, mas a compreensão de sua importância para os resultados nos negócios finalmente começa a ficar difícil de ser ignorada.
Durante muito tempo, a mentalidade que os homens eram os líderes ideais vigorou nas empresas (e não apenas nelas, na sociedade como um todo). Algo que se absorvia de geração em geração, fruto do inconsciente coletivo.
Porém, os tempos mudaram, lideranças femininas ampliaram o alcance de suas vozes – primeiro em suas comunidades, depois nas redes sociais, na mídia, e agora elas ecoam profundamente nas estruturas das empresas. A mulher tem provado que faz a diferença. Ela traz uma capacidade maior de se relacionar e de gerir as diferenças nas equipes, são mais acolhedoras e empáticas, trazem mais inovação por serem mais abertas ao novo.
Cada vez mais há o entendimento de que o equilíbrio entre as características masculinas e femininas nas empresas é extremamente benéfica para os negócios. A criatividade, a sensibilidade e a capacidade multifacetada das mulheres combinada com a racionalidade e o pragmatismo masculino. Esta mistura é a fórmula perfeita para a geração de resultados.
Apesar disso, o que vemos hoje na maioria dos negócios é um desequilíbrio dessas duas potências, os homens ainda são maioria nos cargos de gestão e ainda ganham os maiores salários, o que acaba criando uma dualidade que só empobrece o ambiente das empresas e o potencial de crescimento dos negócios.
A diversidade de perfis contribui, e muito, para que a empresa seja mais inovadora e mais propensa a se manter perene no mercado. Essa complementariedade entre homens e mulheres é o que faz (e fará) a diferença nas empresas que se atentarem para a necessidade de quebrar a hegemonia masculina.
Em outubro, no Fórum Internacional que organizamos no Grupo BITTENCOURT, teremos a presença de dois ícones dessa transformação. Exemplos do que as mulheres são capazes de fazer não apenas por serem mulheres, mas por entenderem que o fato de serem o que são, não as limita em absolutamente nada e ainda as mune de diferenciais e características únicas. São empreendedoras de sucesso, líderes que engajam e verdadeiras transformadoras em seus segmentos.
Chieko Aoki, fundadora e presidente do Grupo Blue Tree Hotels, usa seu perfil oriental e feminino para impregnar na rede Blue Tree a paixão por servir, a elegância na condução dos negócios e a liderança que exerce em suas equipes. Já recebeu inúmeras premiações e reconhecimentos por suas influências nos negócios.
Renata Moraes, única herdeira do Grupo CRM (dona das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e responsável pela Lindt no Brasil), começou sua carreira no grupo como estagiária e foi, aos poucos, galgando seu espaço dentro da companhia. A conquista pelo mérito sempre foi sua diretriz na carreira e foi responsável por trazer inovação e renovação nos negócios, lançando novas marcas e ocupando novos nichos de mercado não explorados pelo grupo.
Cada uma com seu perfil, cada uma vinda de uma geração de empreendedoras, cada uma com seu valor e seu jeito pessoal de usar o poder feminino nos negócios. Elas te esperam no 10º Fórum Internacional de Gestão de Redes de Franquias e Negócios, nos dias 1 e 2 de outubro, no Teatro Santander, em São Paulo.
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