A restrição de abertura do comércio no Natal e no Ano Novo no Estado de São Paulo vai aumentar as dificuldades do varejo, mas, considerando-se a situação atual de agravamento da pandemia, é necessária. A afirmação foi feita em nota, na tarde desta terça-feira (22), pelo presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto.
Apenas comércios e serviços essenciais, como padarias, mercados e farmácias, poderão abrir as portas nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e nos dias 1, 2 e 3 de janeiro. Bares, restaurantes, lojas de roupa e eletrodomésticos, salões de beleza e shopping centers, por exemplo, deverão permanecer fechados nessas datas.
“Faço um apelo também para que a população colabore, evitando aglomerações nas comemorações das festas de fim de ano, em benefício das famílias e de toda população. Espero também que novas restrições não sejam necessárias e que o comércio possa voltar a funcionar normalmente no menor prazo possível, pois os custos das medidas restritivas foram bastante significativos para as empresas, especialmente as menores. Estas ainda deverão suportar muitas dificuldades até que a economia retorne à normalidade”, disse ele, em comunicado enviado à imprensa.
O presidente da ACSP e da Facesp pediu, ainda, que o governador João Doria Jr. considere a situação das empresas e de grande parte da população, suspendendo o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) previsto para entrar em vigor em janeiro. Segundo ele, essa elevação terá um “impacto significativo sobre os preços”.
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