Eficiência operacional: a hora do varejo focar em economias

Eficiência operacional: a hora do varejo focar em economias

Em tempos difíceis, os empresários procuram alternativas para equilibrar suas contas e manter a lucratividade.

O famoso “fazer mais com menos” resume bem o que empresas eficientes buscam permanentemente, eliminando desperdícios e aprimorando constantemente os procedimentos e práticas de trabalho.

Trataremos neste artigo do que é e como a eficiência operacional pode contribuir para melhorar negócios, independentemente do tamanho ou setor da organização.

O contexto do varejo brasileiro

O setor varejista no Brasil é um dos mais dinâmicos e competitivos do mundo. Com uma vasta gama de produtos e serviços, desde grandes redes até pequenas lojas de bairro, a eficiência operacional torna-se uma peça fundamental para o sucesso e a sobrevivência das empresas no mercado.

Questões tributárias complexas, acesso a crédito e infraestrutura logística variada em todo o País são exemplos típicos dos desafios constantes nas mesas dos executivos do varejo brasileiro. Além disso, as mudanças nas preferências do consumidor, impulsionadas pela tecnologia e pela globalização, exigem uma adaptação constante por parte dos varejistas.

A eficiência operacional como estratégia permanente das empresas

A eficiência operacional no varejo refere-se à capacidade das empresas de otimizar seus processos internos para maximizar a produtividade, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente. É um elemento crucial para manter a competitividade e impulsionar o crescimento no mercado. Por isso, deve fazer parte das estratégias permanentes das empresas.

E quais seriam as principais iniciativas para alcançar a tão sonhada eficiência operacional? Vejamos algumas delas a seguir:

Vamos nos ater um pouco mais nesta estratégia, considerando as tendências no mercado livre de energia (MLE) no Brasil.

Com a flexibilização das regras do valor de demanda contratada, mais empresas passaram a ter acesso à modalidade de compra de energia no mercado livre.

As principais vantagens de usar o MLE são liberdade de negociação, previsibilidade de custos, flexibilidade nos volumes contratados e principalmente, redução de custos. Esta redução de custos ocorre porque há negociação direta com geradoras e comercializadoras.

Para participar do MLE, o primeiro passo é realizar a habilitação e credenciamento junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Posteriormente, iniciar negociações com geradores e comercializadores.

Dada a riqueza de ofertas e opções de contratação, recomenda-se a contratação de consultoria especializada como forma de garantir os melhores resultados.

Natalino Franciscato é gerente de Projetos da Gouvêa Consulting.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Shutterstock

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