Hábito cada vez mais comum, o e-commerce ganhou espaço entre os consumidores na sociedade atual. Um exemplo disso, são os dados relacionados ao comércio eletrônico registrados no Brasil em 2022, que tornou o país um dos maiores players do mercado. Segundo análise feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce irá atingir R$ 185,7 bilhões só em 2023.
O estudo da associação também aponta que as expectativas para os próximos quatro anos também estão em alta. De acordo com a ABComm, o faturamento esperado é de R$ 205 bilhões, em 2024, e de R$ 225 bilhões em 2025. Já para 2026 e 2027 a estimativa foi de R$ 248 bilhões e R$273 bilhões, respectivamente.
Diante desse crescimento expressivo, a área de logística para e-commerce começou a chamar a atenção de especialista e empresas. Para Marcel Alessi Soccol, fundador da Datafrete, empresa de tecnologia especializa e, gestão de frete, as empresas precisam ter um olhar atento para a logística.
“A logística de e-commerce vai muito além do serviço de entrega. Ela é considerada um conjunto de processos que engloba desde o planejamento de estoque, armazenamento até a política de troca e devoluções, conhecida como logística reversa”, destacou o especialista.
Soccol ainda ressalta que, em um cenário cada vez mais competitivo como o e-commerce, a logística é o que faz diferença para finalizar a compra. “É importante lembrar que a logística tem um papel fundamental no crescimento de uma empresa. Ela é a área que se responsabiliza por todo o caminho que um produto percorre, desde o fornecedor até o consumidor final”, completa.
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