A sustentabilidade e a lucratividade do negócio dependem muito do engajamento e apoio dos colaboradores em relação à cultura organizacional
Entre líderes de RH, o equilíbrio entre entre vida pessoal e o trabalho se tornou um dos principais desafios dos profissionais do século 21 e tem sido abordado como um dos pilares para se destacar no mercado.
Para isso, algumas empresas estão repensando suas estratégia de pessoas para que, além de oferecer salários competitivos ou oportunidades de crescimento e desenvolvimento, foque também em questões que envolvam a promoção da saúde e da qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Iniciativas para desencorajar jornadas além da carga horária são algumas das ações voltadas para assegurar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Como o conceito é amplo, o estudo focou em quesitos como prevenção, apoio durante afastamento por motivo de doença e programas de apoio e estímulo à vida saudável.
- 48% das companhias que participaram da pesquisa no Brasil oferecem alternativas para combater o stress e a ansiedade no ambiente corporativo – enquanto a média no mundo é de 78%.
- Mesmo com iniciativas com foco em melhoria da qualidade de vida, 17% das empresas respondentes implementaram programas de burnout (esgotamento no trabalho) no último ano (enquanto a média global para esta mesma iniciativa é de 34%).
“A pressão constante por resultados e a redução nos tamanhos das equipes estão entre os principais responsáveis pelos casos de burnout em nosso país, refletindo o momento econômico que estamos vivendo.”
A afirmação é de Gustavo Tavares, Country Manager da Top Employers Institute Brasil, empresa de certificação global sediada na Holanda, que reconhece a excelência nas condições de trabalho criadas pelas organizações, responsável pelo estudo, que avaliou avaliou mais de 1.200 empregadores nacionais e internacionais.
Carga Horária
Apesar da legislação delimitar criteriosamente os limites de jornada de trabalho, um grupo de empresas está indo além e implantando programas que desencorajam os funcionários a permanecerem mais do que o necessário no escritório.
- 62% das organizações brasileiras que participaram da pesquisa possuem iniciativas neste sentido. O número é 10% maior em relação à média global é 20% maior em relação a outras empresas presentes na América Latina.
Atividades Físicas
Em relação a programas de apoio e estímulo a atividades físicas, as empresas que participaram afirmaram oferecer opções de esporte no local de trabalho, parceria ou subsídio para academias, programas antitabagismo, programas para perda de peso e de informação nutricional.
Foto: Freepik