Alimentação é, individualmente, o segmento de maior peso e um dos mais tradicionais e consolidados do franchising brasileiro. De acordo com o balanço do desempenho das franquias em 2017, do faturamento total de R$ 163,319 bilhões do setor, as redes de alimentação abocanharam uma fatia de R$ 42,816 bilhões. Isso representa um crescimento de 6% no faturamento do segmento. Do universo de 146.134 unidades de franquias, 31.710 são de alimentação e, dentre as 2.845 redes, 742 integram o segmento.
Além da melhora de vários indicadores macroeconômicos, a consistente queda de juros, a baixa inflação, a leve redução da taxa de desemprego e a queda dos custos dos alimentos acabaram impactando positivamente a renda real dos consumidores. Com isso, o consumo se reaqueceu, o que se refletiu no franchising de forma geral, mas com mais ênfase nos segmentos ligados ao consumo.
Para este ano, as expectativas também são positivas, tanto para o setor de franquias quanto para o mercado de food service em geral, que deve se recuperar da crise econômica dos últimos anos.
Um exemplo é o nicho de culinária asiática fora do lar. Ela corresponde a 6,8% de todo o segmento de alimentação. Segundo a avaliação da pesquisa Food Service da ABF, feita em junho de 2017, o subsegmento de comida asiática cresceu 3,8% em faturamento. A rede de culinária asiática Jin Jin, por exemplo, opera predominantemente em shopping centers, e oferece aos clientes o formato buffet na praça de alimentação e também conta com o modelo Jin Jin Sushi, quiosque que também opera em shoppings, hipermercados, galerias, aeroportos, etc.
Com 78 unidades distribuídas em 10 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, a empresa conquistou R$150 milhões de faturamento em 2017. Até o fim de 2018, a franqueadora visa investir nos mercados do Nordeste e estado do Rio de Janeiro, por meio de seus dois modelos de negócio. Com isso, a rede espera um aumento de 15% no faturamento até o final do ano.
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