O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Rocha Neto, afirmou que o ano de 2024 deve ser importante para a economia. Segundo ele, o crescimento deve ser menor que o de 2023, mas haverá uma preparação de uma retomada mais forte a partir de 2025.
“Com esses indicadores macro, não dá para acreditar que teremos um 2024 ruim”, disse ele durante o Abecip Summit, promovido pela entidade nesta quinta-feira, 24, em São Paulo. Rocha Neto afirmou que os índices de emprego têm se mostrado resilientes, o que ajuda a sustentar o setor de financiamento imobiliário e a própria economia.
O executivo lembrou que no final de 2022, quando o setor começou a estimar o que seria este ano, a estimativa do mercado apontava para um crescimento do PIB brasileiro abaixo de 1% em 2023. Agora, espera-se uma alta acima de 2%, a despeito do impacto dos juros altos sobre a atividade econômica.
“Não acho que vá ter uma surpresa tão positiva quanto a de 2023, mas vai ter sinais de melhora”, afirmou ele. “Acho que o ano de 2024 será muito importante, porque vamos conseguir preparar um relançamento, mas sem termos aqueles voos de galinha que tínhamos no passado.”
Crescimento da economia
O Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses do ano passado. Os números ficaram acima da projeção da FGV, de 1,6%.
O PIB, no período, somou R$ 2,6 trilhões. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 1, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 4%. O PIB acumula alta de 3,3% no período de 12 meses.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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