Abrir uma loja em um shopping center é uma decisão que está além do resultado imediato. Antes de abrir o negócio, é preciso colocar em perspectiva alguns aspectos fundamentais, mais do que o valor de locação, tamanho do espaço ou do shopping e a localização do ponto escolhido.
O primeiro passo é entender qual é o seu público, analisar se o shopping escolhido tem esse mesmo perfil e, acima de tudo, conhecer a região. A escolha precisa ser baseada em uma decisão de longo prazo e, por isso, é tão importante enxergar o potencial de crescimento do entorno de cada empreendimento. Essa é a chave-mestra capaz de determinar o sucesso de uma nova operação.
Há alguns anos o conceito de pequenas cidades é unanimidade para os novos empreendimentos. Ou seja, o fluxo precisa vir do entorno mais próximo – e, quando eu digo mais próximo, não estou falando sobre os bairros ao redor. Me refiro aqui a torres residenciais e/ou comerciais que estão na região à qual o shopping pertence.
No entanto, o que vemos hoje são muitos bairros comerciais, com grande fluxo durante o dia, mas pouca capacidade de geração de tráfego à noite ou aos finais de semana. Em bairros residenciais, o movimento é exatamente oposto: pouca gente para os turnos do almoço, com maior concentração nos períodos de lazer das famílias. Assim, o ideal é buscar um mall em uma região que alcance os dois públicos. Nessa conta é importante também considerar o custo de vida e do poder de compra de quem reside/trabalha no local.
Bairros como a Chácara Santo Antônio, Brooklin e adjacências, em São Paulo, trazem todos esses pontos na sua concentração de público. E isso certamente chamou muito a atenção das grandes incorporadoras nos últimos anos. A região é famosa pela ótima infraestrutura e por abrigar multinacionais, como Pfizer, Bayer, Philips, Basf, entre inúmeras outras. Mas também está entre os bairros mais buscados da capital paulista para moradia, assim unindo dois públicos interessantes para os lojistas.
Foi com os olhos voltados para esse movimento que inauguramos o Parque da Cidade em 2019. No complexo estão, além do shopping, seis torres comerciais, duas torres residenciais e um hotel que, em 2023, contará com uma ocupação prevista de 250 mil pessoas. Qualquer empreendimento tem um processo de maturação que pode levar entre 36 e 48 meses. É nesse momento que a visão de longo prazo faz a diferença. Durante esse período, lojistas podem negociar condições mais favoráveis de entrada. Com um shopping sustentável, o complexo do Parque da Cidade oferece toda infraestrutura em um único lugar.
Para quem busca lazer, nós temos o melhor cinema de São Paulo, e, para as famílias que procuram diversão para as crianças, o Parque da Cidade tem o Espaço Brincante com dezenas de atrações para o público infantil. Mas, se a demanda é por um local para trabalhar durante o home office, nós oferecemos um coworking gratuito. Aqui, até os pets ganharam um espaço só para eles: o Parque do Pet.
Soma-se também o fato de o shopping estar na Av. Das Nações Unidas, um local de alto fluxo de pessoas trafegando e que não moram no entorno, mas utilizam as vias de passagem e, consequentemente, a infraestrutura oferecida pelo bairro. Assim, mesmo durante o período de pandemia, que impactou a circulação do público corporativo da região, conseguimos reverter a situação, nos apoiando nos moradores e naqueles que estão de passagem pela região.
Agora, com o retorno aos escritórios e entregas de novas torres residenciais, o fluxo deve aumentar muito. Lojistas com operações de alimentação já se deram conta disso e, na nossa praça, o espaço está quase 100% locado. Ao mesmo tempo, nos últimos meses, esforçamos nossa vocação e inauguramos diversas operações específicas para crianças. Por isso, investimos junto com os lojistas na visão de que estamos absolutamente bem posicionados para atender a essa demanda reprimida que está voltando. Esse é o melhor momento para negociar a sua entrada conosco e, com certeza, o momento perfeito para investir no sonho de empreender.
Mariangela Fleury, Comercial da Enashopp
Imagem: Divulgação