Preço da cesta básica do e-commerce em SP salta 8,4% em março

Com alta de 20,6%, carne bovina foi a vilã do mês segundo pesquisa feita pela Precifica, que envolveu 13 itens que compõem a cesta básica do Dieese

Depois de apresentar recuo nos dois primeiros meses do ano, a cesta básica do e-commerce da região metropolitana de São Paulo saltou 8,4% no mês de março. O levantamento foi feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, e envolveu 13 itens disponíveis em cinco grandes plataformas supermercadistas que atuam na região.

Em janeiro, houve recuo de 2,40% em comparação com dezembro. A diminuição registrada em fevereiro, de 4,34%, confirmava uma tendência de baixa da pressão inflacionária, o que era uma boa notícia, principalmente para as famílias de baixa renda. Mas o resultado do terceiro mês do ano volta, de certa forma, a preocupar.

O índice da Precifica, baseado no e-commerce da Grande São Paulo, segue a tendência de alta do índice medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo IPCA-15, prévia da inflação oficial, cuja alta ficou em 0,59%. O grupo Alimentação e bebidas, sozinho, subiu 0,33%.

Mas é importante ressaltar que os números do IBGE envolvem produtos e serviços de diversos segmentos e não somente da cesta básica, razão esta para a diferença.

Maiores quedas e altas

Em março, a carne bovina foi a vilã da cesta básica, com alta de 20,6%, seguida pela banana (+11,1%), café em pó (+6,6%), tomate (+6,2%), açúcar (+4,7%) e do sal refinado (+3,8%). Os itens com preços menores foram: manteiga (-7,8%), arroz (-6,1%), feijão carioca (-5,2%), batata (-1,6%) e óleo (-1,1%). Farinha de trigo e leite integral apresentaram preços estáveis.

A diferença entre o resultado da Precifica, que é limitado à cesta básica, com o IPCA do IBGE, que envolve outros alimentos, é acentuada. Esse fenômeno dificulta muito a tomada de decisões por parte dos varejistas no que diz respeito à definição dos preços ideais para cada produto nas diferentes regiões do país. Isso gera a necessidade de investimentos em tecnologia para tornar o processo de precificação mais rápido e preciso.

“Toda essa complexidade do nosso mercado, da nossa economia, exige das empresas a implantação de ferramentas de apoio como as soluções de pricing, principalmente aquelas baseadas em inteligência artificial. Essas ferramentas que se baseiam nos dados da própria empresa e do mercado, que é monitorado 24 horas por dia, conseguem definir preços competitivos e rentáveis, além de auxiliar na gestão do estoque”, comenta Ricardo Ramos, CEO da Precifica.

Com informações de Mercado&Tech powered by Infracommerce.
Imagem: Shutterstock

Redação

Redação

Leia diariamente as notícias mais impactantes sobre varejo, consumo, franquias, shopping center e foodservice, entre outros temas, no Brasil e no mundo.

Relacionados Posts

Próxima Postagem

REDES SOCIAIS

NOTÍCIAS

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Add New Playlist