Para 45% do varejo de SP, eventos cancelados não impactam o comércio

Vendas do varejo devem registrar aumento nominal nos próximos meses

Para 45% dos lojistas, o cancelamento dos eventos como, Carnaval, GP do Brasil da Fórmula 1, Réveillon na Paulista e a Marcha para Jesus, pode não impactar de maneira tão brusca na queda das vendas, pois esses eventos são considerados como datas bônus para o varejo, de acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).

Cerca de 40% dos empresários presumem que os setores de transporte, hospedagem e alimentação podem ser os mais afetados economicamente, devido a falta de concentração dos turistas. Outros 15% preveem aumento nas vendas em lojas virtuais, pois com menos pessoas circulando em lojas físicas nesses períodos, o e-commerce pode ter vendas mais significativas.

“Esse é o momento ideal para que os lojistas comecem a planejar estratégias que atraiam consumidores para o segundo semestre e, assim, terem mais lucratividade, devido a ausência dos eventos”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Dados da pesquisa apontam ainda que 70% dos lojistas acreditam que os descontos e promoções, em datas como a Semana do Brasil, que acontece de 3 a 13 de setembro, Dia das Crianças, Black Friday e Natal, podem ser boas alternativas para aumentar as vendas. Outros 30% dos comerciantes supõem que é uma ótima oportunidade para as empresas que ainda não estão no online, entrarem no universo das lojas virtuais, pois tendem expandir seus negócios.

Auxílio emergencial

Após a reabertura do comércio, 85% dos lojistas notaram um cenário positivo sobre as vendas, por conta da contribuição do auxílio emergencial de R$ 600,00, que colaborou para a retomada econômica, principalmente no setor varejista. Para 15% dos empresários, o benefício financeiro concedido pelo Governo Federal, não surtiu efeito nas vendas.

Oito em cada 10 lojistas acreditam que a continuação do pagamento do auxílio de R$ 600 será de grande ajuda para o comércio, 20% restantes acreditam ser indiferente para o varejo.

* Imagem reprodução

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