Das 362.805 empresas abertas no País em maio, 264.407 (72,9%) foram Microempreendedores Individuais (MEIs), segundo levantamento da Serasa Experian.
“Essa é uma natureza jurídica muito popular porque, além do custo reduzido para dar início ao empreendimento, outros fatores como declarações e tributos simplificados, incentivo às linhas de crédito e benefícios previdenciários, tornam a opção bastante atrativa para aqueles que estão começando no mundo dos negócios”, explica o economista da datatech Luiz Rabi.
A análise por segmento mostrou que o de Serviços foi o que mais registrou criação de empresas em maio, com 73,4%; seguido por Comércio, com 19,3%; e Indústria, 6,2%.
Por Unidades Federativas (UFs), São Paulo liderou o ranking, com 111.572 aberturas. Em segundo lugar, ficou Minas Gerais, com 38.362 novas empresas, seguido pelo Rio de Janeiro, com 30.456; e Paraná, com 25.605.
Acesso ao crédito
Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria.
Em abril, o governo federal lançou o Desenrola Pequenos Negócios para ampliar o acesso ao crédito e estimular a economia. Entram nas renegociações as dívidas vencidas há mais de 90 dias na data de lançamento do programa. Não haverá limites para o valor da dívida nem de tempo máximo de atraso.
A versão do Desenrola para as micro e pequenas empresas é um dos quatro eixos do Programa Acredita, que pretende ampliar o acesso ao crédito e estimular a economia.
O programa permite que o saldo negociado seja quitado sem entrada e em até 60 parcelas. Também é possível reunir mais de uma dívida com diferentes credores em um único lado devedor para negociação.
A negociação pode ser feita pela plataforma do programa com uma conta gov.br. Outra opção possibilita a negociação pelos canais de atendimento de agentes financeiros credenciados como Serasa Limpa Nome, Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal.
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