Conhecida tradicionalmente por descontos e promoções, a Black Friday conquistou nos últimos anos o lugar entre as principais datas no varejo, principalmente no digital. Segundo pesquisa da Cartpanda, plataforma para venda de produtos físicos e digitais, a tendência de aumento de vendas dos lojistas da ferramenta durante a data é de 35% a 40%.
Além disso, o índice de Consumo das Famílias, divulgado pela Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), também segue em alta. No mês de outubro o indicador registrou aumento de 2,1%, o que caracterizou o nono crescimento consecutivo.
Para Castellani, esse momento da economia junto ao aumento das expectativas de consumo da população tende a um aumento de vendas para os comerciantes. Além disso, ele alerta as empresas a se prepararem para uma maior procura por produtos dentro do marketplace.
De acordo com o executivo, o segundo semestre de 2022 será atípico, já que a Black Friday ocorre durante a Copa do Mundo. Nesse cenário, diversas projeções de mercado apontaram oportunidades em grandes setores varejistas. Conforme pesquisa da Associação Brasileira de Varejo e da Federação das Câmaras de Lojistas do Estado de São Paulo, é esperado um aumento de até 12% nas vendas durante o evento.
O especialista ainda alerta que, apesar de consolidado durante a pandemia, o e-commerce não é mais tendência, mas sim o futuro do varejo 4.0. “O público está aumentando sua preferência pelo online. Cria-se uma necessidade de as marcas expandirem os seus negócios e o amadurecerem em plataformas digitais, garantindo não só uma maior imersão dentro desses novos espaços online, como também maiores oportunidades de mercado e expansão”, completa.
Por fim, Castellani pontua que a Black Friday é um momento que traz crescimento pontual, mas que ainda, sim, é necessário pensar o varejo e as estratégias a longo prazo.
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