O Magazine Luiza anunciou que vai entrar no mercado online de venda de livros físicos, com oferta própria de 240 mil títulos que podem ser retirados nas lojas da rede de varejo, dentro de um plano da empresa de ampliar o uso de seu aplicativo.
A companhia, que deve chegar ao final deste ano com mais de mil pontos de vendas, afirma ter lojas em 329 cidades do Brasil que não têm livrarias. Segundo a empresa, apenas 10% das cidades do Brasil têm pontos de venda físicos para compra de livros.
“É um mercado em crescimento e vamos aproveitar esta oportunidade vendendo livros com entrega rápida e frete grátis”, disse, em comunicado, Eduardo Galanternick, diretor executivo de comércio eletrônico do Magazine Luiza. “O objetivo é fazer com que o Magalu se torne referência neste segmento.”
O lançamento desse serviço fez com que as ações da empresa subissem 2,27% ontem na bolsa de valores, a B3, em São Paulo, encerrando o pregão cotadas a R$ 171.
Galanternick afirmou que a companhia já estudava entrar na categoria de livros há algum tempo. “Há um número muito pequeno de livrarias, que infelizmente está diminuindo. O varejo tem dificuldade de sustentar frete grátis por livros serem produtos de preço muito baixo”, disse o executivo. “Nas nossas conversas com as editoras, vimos que há demanda reprimida para livros, em função da má distribuição.”
De acordo com o executivo, a estratégia primária do Magazine Luiza é atuar na distribuição de livros impressos, não havendo planos iniciais para venda de livros digitais.
A média de leitura do brasileiro é de 2,43 livros por ano, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura, de 2016, feita pelo instituto Pró Livro.
“Tivemos, também, o cuidado de desenvolver uma embalagem especial para nossos livros, que será de material reciclável”, afirmou Galanternick.
Fonte: Agência Estado
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