Amazon planeja zerar emissão de carbono líquido até 2040, dez anos antes do Acordo de Paris

No Brasil, a companhia deve inaugurar um parque solar e um eólico com capacidade para gerar 530 GWh de energia limpa

Com o compromisso de alcançar zero emissões de carbono líquido até 2040, a Amazon está intensificando suas atividades relacionadas à sustentabilidade no Brasil e no exterior, com o objetivo de atingir essa meta uma década antes do Acordo de Paris, e alinhada com o The climate pledge, isto é, “O compromisso climático”, que reúne as principais empresas do mundo. A transição para a energia renovável é uma forma crucial de reduzir as emissões de carbono líquido, reforçando o compromisso da marca com a sustentabilidade ambiental global.

As operações da Amazon no Brasil contam com dez centros de distribuição localizados em cidades como Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul, Cajamar, em São Paulo e vão até Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. A empresa está investindo em projetos de energia renovável no Brasil, visando abastecer toda a sua operação com fontes sustentáveis até 2025.

“Acreditamos que usar nossa escala para fazer o bem é importante e beneficia nossos clientes, funcionários e funcionárias, assim como o planeta. Por isso, investimos em projetos que valorizam nosso compromisso de longo prazo com o meio ambiente e a sociedade”, afirma Ricardo Pagani, líder de Operações da Amazon no Brasil.

A Amazon possui dois importantes projetos de energia renováveis no Brasil: um parque solar de 122MW, com investimento de R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental durante as fases de construção, e um parque eólico de 49.5MW, localizado dentro do complexo eólico do Seridó, no interior do Rio Grande do Norte. Assim que começarem a operar, os dois projetos combinados terão capacidade para gerar mais de 530 GWh de energia limpa anualmente, o que equivale à quantidade de eletricidade necessária para abastecer quase 100 mil residências por ano.

Em 2022, 90% das operações globais da empresa eram movidas por eletricidade de fontes renováveis e, hoje, já existem mais de 500 projetos de energia renovável em todo o mundo, incluindo parques eólicos e solares. Em 2023, a Amazon anunciou mais de 100 novas iniciativas energéticas. No total, esses projetos devem ser capazes de gerar mais de 77 mil gigawatts-hora (GWh) de energia limpa por ano.

O compromisso do clima

“O compromisso do clima”, ou The climate pledge, em inglês, foi cofundado pela Amazon em 2019, também a primeira signatária. O acordo reúne empresas de todo o mundo que buscam acelerar a colaboração entre setores e promover mudanças responsáveis.

Os signatários concordam em três áreas de ação: relatórios periódicos, que medem e analisam as emissões de gases de efeito estufa (GEE); eliminação de carbono, por meio da implementação de estratégias de descarbonização alinhadas ao Acordo de Paris; e compensações alcançáveis, que se concentram em neutralizar quaisquer emissões restantes com compensações adicionais, quantificáveis, reais, permanentes e socialmente benéficas para atingir as metas até o ano proposto. No Brasil, além da Amazon, grandes empresas como AmBev e VaiFácil também fazem parte do The climate pledge.

Redução de emissões de carbono líquido no Brasil

No Brasil, a Amazon utiliza veículos elétricos em sete cidades do estado de São Paulo, resultando na entrega de mais de 1,7 milhão de pacotes com menor impacto ambiental. O projeto “Laneshift”, financiado pelo grupo C40 Cities e The climate pledge, investe US$ 10 milhões para impulsionar o uso de veículos elétricos de carga e aprimorar a infraestrutura de rotas. No Brasil, a implementação ocorrerá nas cidades de Curitiba e Rio de Janeiro, além de outras localidades na América Latina, como México, Colômbia e Equador.

A companhia ainda apoia iniciativas inovadoras, como o programa Agroforestry and Restoration Accelerator, na Amazônia, colaborando com a Nature Conservancy e a startup Belterra para promover a restauração de matas nativas e sistemas agroflorestais. No Pará, a empresa patrocinou o SeloVerde-Pará 2.1, uma ferramenta que utiliza Inteligência Artificial para rastrear a origem de carne bovina e soja, combatendo o desmatamento ilegal nas cadeias de fornecimento de commodities.

Ações como essas também refletem o compromisso da Amazon como membro-chave da Coalizão LEAF, que busca mobilizar US$ 1 bilhão para proteger as florestas tropicais. A empresa pretende continuar ampliando seu impacto positivo, construindo um futuro sustentável por meio de sua escala e cultura de inovação, focada em benefícios para o planeta, clientes e comunidades.

Imagem: Divulgação

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