A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) projeta uma queda de 3,6% no volume de vendas do varejo nacional no período acumulado de 12 meses terminados em setembro de 2017.
Já no período anterior (setembro/2015 a setembro/2016), segundo dados já consolidados, o comércio varejista brasileiro recuou 6,6% em volume de vendas. Se a projeção da ACSP se confirmar, portanto, representará uma recuperação de três pontos percentuais no intervalo de um ano.
“A perspectiva é de uma recuperação lenta do varejo nos próximos meses, mas ainda no campo negativo. O aumento do desemprego, a queda na renda do trabalhador e a escassez de crédito dificultam uma retomada mais rápida”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Para ele, 2018 será o “verdadeiro ano da retomada do setor”, que voltará a apresentar taxas expressivas de crescimento. “O ano de 2017 é de transição: estamos superando os efeitos da crise. No ano que vem, tudo sinaliza para tempos melhores”.
A projeção foi elaborada pelo Instituto de Economia da ACSP com base em dados do IBGE e do Índice Nacional de Confiança (INC), pesquisa mensal da Associação Comercial de São Paulo.
As informações se referem ao varejo restrito, que não considera automóveis e material de construção e abrange oito atividades: 1) combustíveis e lubrificantes; 2) hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 3) tecidos, vestuário e calçados; 4) móveis e eletrodomésticos; 5) artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 6) livros, jornais, revistas e papelaria; 7) equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação; 8) outros artigos de uso pessoal e doméstico.
(Redação – Agência IN)