A China liberou as importações estoques de carne bovina brasileira produzidos antes de 21 de fevereiro, quando o Brasil confirmou um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença popularmente conhecida como mal da vaca louca, cujos resultados indicaram ser um caso atípico. No dia 23 de fevereiro, o Brasil suspendeu os embarques da proteína à China, como prevê o protocolo entre os dois países.
A autorização foi feita pelo Departamento de Alfândegas da China (Gacc) e comunicada pelo Ministério da Agricultura.
O aval vale para a carne produzida antes desta data e embarcada após 23 de março, quando o país asiático retirou o embargo sobre a proteína brasileira.
Ainda não podem ser exportados os produtos produzidos nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro.
A China também não autorizou o recebimento das cargas embarcadas após o dia 23 de fevereiro.
Confirmação da doença
Em 2 de março houve a confirmação de que a doença detectada no animal de nove anos no município de Marabá surgiu de forma espontânea no organismo do animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano. Uma vez comprovado o caso atípico era esperado que a viagem de uma equipe técnica do Ministério da Agricultura à China, nesta semana, tornasse viável a retomada das vendas externas ao país.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil e tem protocolos rígidos quanto à qualidade dos alimentos. “Quando os produtos relevantes entrarem no país, a alfândega implementará inspeção e quarentena de acordo com as leis e regulamentos para garantir que atendam aos requisitos de segurança e saúde”, reforçou o Gacc.
Com informações de Estadão Conteúdo
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