Os quase quatro milhões de clientes do Mercado Bitcoin, plataforma de criptoativos, passaram a ter acesso ao token Ribus, que permite aos seus detentores várias formas de utilidade no mercado imobiliário, incluindo o pagamento de produtos ou serviços. O token Ribus é utilizado como forma de acesso de prestadores de serviços da cadeia imobiliária e usuários ao ecossistema da empresa, semelhante ao que o ether representa para o Ethereum como porta de entrada para construção dos contratos inteligentes de finanças descentralizadas e interação dos usuários da rede blockchain.
O marketplace da Ribus utiliza a infraestrutura de blockchain da Polygon, segunda camada do Ethereum, e conta com mais de 6 mil usuários registrados. O ecossistema promove a interação entre os usuários, prestadores de serviços e vendedores de bens de toda a cadeia do setor imobiliário.
Marcelo Magalhães, CEO da Ribus, explica que, com a parceria com o Mercado Bitcoin, a empresa vai expandir suas fronteiras e conquistar novos mercados. “Estamos muito felizes em anunciar que nós seremos listados na maior exchange da América Latina. E isso é uma notícia fantástica para todos nós que acreditamos tanto na empresa e, com isso, iniciamos uma nova fase na Ribus”, diz.
Segundo Daniel Carius, CVO da Ribus, a principal missão da empresa é democratizar o acesso e desmistificar os dogmas implantados pelo ambiente convencional de atuação no setor imobiliário, que atualmente é o maior em toda a economia mundial. “Estamos trabalhando arduamente no processo de modernização do mercado imobiliário brasileiro, digitalizando processos, garantindo segurança e transparência através da tecnologia blockchain. A Ribus se propõe a conectar serviços, produtos e pessoas do mercado imobiliário através do mercado dos criptoativos”, explica o executivo da empresa pioneira em Blockchain Real Estate no Brasil.
Em julho do ano passado, o utility token da Ribus começou a ser listado na exchange FlowBTC e teve mais de 45 milhões de unidades vendidas ainda na pré-venda. Com quatro meses de negociação, o token teve um crescimento de 83% do volume de transações, chegando a movimentar mais que o bitcoin em alguns dias no ano passado.
Detentora do primeiro token utilitário imobiliário do mundo, a Ribus foi a primeira empresa de tokenização do setor imobiliário do Brasil a receber o ofício da CVM de que os tokens não são valores mobiliários. Há dois anos, a empresa enviou uma tese jurídica à Comissão de Valores Mobiliários destacando que o token Ribus é um token de utilidade, portanto não é um valor mobiliário e, dessa forma, não precisaria estar sobre a regulamentação da CVM. O ofício confirmou a tese da Ribus, no sentido de que o Token Ribus não é valor mobiliário. Algo inédito.
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