De acordo com o estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2017, mesmo com o cenário difícil da economia no país, o varejo eletrônico cresceu 12% em relação ao ano anterior, com um faturamento na ordem de 59,9 bilhões de reais. Para 2018, a expectativa do setor também é bastante otimista. A associação espera um crescimento na faixa de 15%, com um faturamento beirando os 70 bilhões de reais. Espera-se que, ao longo do ano, mais de 220 milhões de pedidos devem ser gerenciados pelo setor logístico, originados no e-commerce.
A fim de tornar o processo de aquisição mais prático e dinâmico, existe a possibilidade de unificar os produtos de inúmeros lojistas em uma única plataforma, nos chamados marketplaces.
A tendência dos marketplaces surgiu no Brasil por volta de 2012 e, atualmente, gigantes do e-commerce nacional já optaram por essa modalidade de negócio, como a B2W (integração das Lojas Americanas e do Submarino) e a Livraria Saraiva. Por meio das plataformas de marketplace, o consumidor acessa o site da Loja X, podendo comprar o produtos que serão vendidos e entregues pela Loja Y. A experiência tende a ser muito positiva porque, como já deixam claro as regras do mercado, quanto maior a oferta de produtos e a competitividade entre os fornecedores, melhores serão os benefícios para o consumidor final.
Na hora de comprar roupas, por exemplo, grande parte das pessoas não têm tempo e disposição de andar de loja em loja, sem ter a certeza de que irão encontrar o vestuário que têm em mente. Esses consumidores tiveram suas vidas extremamente facilitadas com o surgimento dos marketplaces.
Um exemplo de marketplace de moda feminina é a Shafa, fundada em 2013 e que agora está chegando no Brasil. A plataforma possui um catálogo na Europa Oriental que tem mais de quatro milhões de produtos, disponíveis para a venda com mais de 25 mil vendedores. Para integrar o portfólio da loja, os produtos passam por um rigoroso processo de seleção, com diferentes critérios. Estilistas e especialistas em moda analisam a qualidade, a elegância e o preço dos produtos oferecidos, para que o site também sirva como um personal stylist das clientes.
“Em nossa plataforma, quando a cliente busca a roupa ou acessório que deseja, com pouquíssimos cliques ela pode filtrar os resultados por cores e faixas de preço. É um ganho de tempo inestimável, que vai permitir uma experiência de compra mais agradável e objetiva”, explicou Anna Prosiuk, representante do portal colaborativo Shafa no Brasil.
Por ser uma plataforma colaborativa, cada cliente também pode fazer suas escolhas conhecendo a reputação dos lojistas através dos comentários e das experiências de outros compradores. Além disso, semanalmente, a loja prepara seleções exclusivas de roupas e acessórios de acordo com as tendências do momento.
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