“Somos uma liga esportiva, mas o nosso grande negócio é a produção de conteúdo”

Com mais de 1 bilhão de telespectadores e 1,5 bilhão de fãs nas redes sociais, a NBA é um case que conecta pessoas de todo o mundo. Rodrigo Vicentini, head da NBA Brasil, apresentou as estratégias da liga de basquete para se conectar com os brasileiros. O segredo, segundo ele, é o foco no fã da modalidade.

A NBA abriu escritórios no Brasil há quase oito anos, em São Paulo e Rio de Janeiro, com a missão de traduzir o conteúdo para o país. Atualmente o Brasil representa o segundo mercado estrangeiro prioritário para a liga, perdendo apenas para a China. Segundo Vicentini, o objetivo da liga é fazer o jogo ser percebido de maneira única e visto no mundo inteiro. “Somos uma liga esportiva, mas o nosso grande negócio é a produção de conteúdo”, explicou.

O Brasil já possui números expressivos para a modalidade. Na última temporada, 120 milhões de brasileiros viram jogos da liga – 23 milhões apenas nas finais, vencidas pelo Toronto Raptors. Segundo Vicentini, apenas 1% dos fãs nos Estados Unidos conseguem assistir a um jogo da modalidade. O grande desafio é saber falar e engajar esse público, ainda mais em mercados mais distantes, como o caso brasileiro.

Mesmo assim, os números são animadores. Desde as Olimpíadas Rio 2016, o basquete foi a modalidade esportiva com maior crescimento de audiência: 16%. Para seguir crescendo, a NBA aposta em três pilares: life style, experiência e inovação.

No primeiro, pode-se citar exemplos como a moda – em camisas dos times das franquias – ou ações como a parceria com o Grupo Globo para encapar o personagem Ramon, um dos protagonistas de Bom Sucesso, que é jogador da NBA.

A experiência visa trazer os fãs para perto com ações dentro e também fora da quadra. No Brasil, a NBA Houve, com 3 mil m² foi a maior ativação da marca em junho e recebeu mais de 30 mil pessoas. Outra frente é a NBA Store. O país possui cinco lojas da marca, que proporcionam experiências, além de ações como a vinda de jogadores da liga.

Já a inovação acontece por meio do investimento em tecnologia e no aprimoramento do jogo. Foram citadas ações como a camisa do futuro, cuja personalização pode ocorrer via smartphone – e o app NBA League Pass, que entende como o fã consome e se adequa a suas necessidades.

A palestra foi uma realização da Sportlab, nova empresa do ecossistema do Grupo GS& Gouvêa de Souza. A iniciativa une a expertise de 30 anos do grupo com Luiz Paulo Moura, profissional que atua há mais de 25 anos no segmento de marketing esportivo. A empresa atua nos segmentos de esporte e bem estar oferecendo serviços nas áreas de conhecimento (por meio de eventos, cursos, workshops, missões internacionais), consultoria (no desenvolvimento estratégico de projetos esportivos) e gestão (eventos proprietários, atletas, times, ligas, programas de patrocínio e ativações).

* Imagem reprodução

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