As lojas de departamento da Amazon nos EUA podem apresentar robôs, códigos QR e telas sensíveis ao toque em provadores futuristas. Segundo reportagem no The Wall Street Journal, o objetivo é aumentar as vendas de roupas de marca própria, incluindo camisetas jeans e outros itens, bem como roupas de marcas externas que são vendidas no site da empresa.
No início deste ano, a Amazon desbancou o Walmart e se tornou o varejista líder de roupas nos Estados Unidos, com uma participação de 30% a 35% no mercado online de vestuário e calçados. No ano passado, a companhia fez parceria com Oscar de la Renta para lançar suas “Lojas de Luxo” – vitrines de moda de alto padrão em seu site.
“Por uma questão de política da empresa, não comentamos rumores ou especulações”, disse um porta-voz da Amazon ao Insider.
A gigante americana pode introduzir robôs ou outras máquinas de automação nas lojas de departamento. Um recurso testado permite que os clientes digitalizassem códigos QR em itens com seu smartphone para que os assistentes de loja coloquem-nos em salas de montagem.
Os compradores poderiam solicitar mais roupas através de uma tela sensível ao toque nos vestiários, disseram fontes ao The Journal, acrescentando que as telas podem ser capazes de recomendar itens semelhantes às solicitações anteriores dos clientes.
A expectativa de que a Amazon vai investir em lojas de departamentos surgiu pela primeira vez em agosto. As primeiras unidades devem ser abertas nos Estados de Ohio e Califórnia e devem ter cerca de 30 mil pés quadrados (2,7 mil metros quadrados), menores do que a maioria das lojas convencionais.
Experiência do consumidor
A expansão para o novo modelo permitirá à Amazon oferecer aos consumidores uma variedade de itens que eles poderiam experimentar pessoalmente antes de decidirem pela compra. Também daria aos clientes uma gratificação ainda mais instantânea do que o envio rápido oferecido pela Amazon para compras online.
A gigante americana Amazon abriu sua primeira loja física em 2015, uma livraria em Seattle, no Estado de Massachusetts. A companhia tentou diferenciar as lojas dos concorrentes, concedendo descontos aos clientes do Amazon Prime, oferecendo seus próprios dispositivos para teste e venda e criando uma seleção altamente selecionada de livros com base em um sistema de classificação.
Com informações de Business Insider
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