O Sindicato das Indústrias de Carnes (Sindicarne) do Paraná disse, em nota, que o caso de “mal da vaca louca” no Pará e a suspensão dos embarques de carne bovina do Brasil à China não devem desestabilizar o mercado de carne suína do País.
A entidade apontou que a proteína segue com crescimento de preços e de volume de vendas no mercado doméstico e com forte demanda externa, “que deverá crescer ainda mais, com a perspectiva de compras adicionais do país asiático”.
“Depois de conviver por um longo tempo com preços baixos e queda de consumo, o setor de suínos vive um momento de estabilidade nos preços dos seus principais insumos e se prepara para atender a um aumento nas compras dos chineses.
No mercado interno, os preços médios da parcial de fevereiro estão superiores aos registrados em janeiro e também há crescimento das exportações e de seus preços”, avaliou.
O Sindicarne disse que “é hora de aproveitar bem este momento” para recuperar os prejuízos acumulados nos meses em que o setor amargou margens negativas.
Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o impacto na balança comercial brasileira deste ano de aproximadamente US$ 500 milhões. Em 2021, quando foi registrado caso de vaca louca no Brasil, a suspensão das exportações de carnes para a China demorou pouco mais de 100 dias.
Com informações de Estadão Conteúdo