Os sistemas de inteligência artificial são considerados estratégicos para diversos setores econômicos, dentre eles o varejo. Impulsionadas pelos ganhos de produtividade, empresas no mundo inteiro têm adotado soluções integradas com Machine Learning, Big Data e Blockchain. Ao longo de sua programação, o LATAM Retail Show abordará as potencialidades da tecnologia em uma sociedade conectada e cada vez mais dependente da utilização de dispositivos e máquinas.
Alinhada a esse cenário, a IBM, um das patrocinadoras do evento, vem investindo em áreas como o blockchain. A companhia criou a IBM Blockchain World Wire, a fim de facilitar a realização de pagamentos internacionais usando sistemas de segurança baseados nessa tecnologia. É a primeira rede de blockchain a integrar serviços de mensagens e confirmações de pagamento, compensação e liquidação de ativos em uma única rede, além de possibilitar que os participantes escolham, de forma dinâmica, a oferta que melhor atenda sua necessidade para liquidação de ativos entre uma variedade de serviços digitais.
Em julho, a companhia oficializou uma parceria com três bancos australianos – Commonwealth Bank, Westpac Banking e Banking Group – e com o Scentre Group para criar o software Lygon. O objetivo é que eles usem a blockchain para processar contratos de financiamento. Com isso, os bancos podem diminuir o tempo de processamento de um mês para um dia e reduzir o risco de fraudes. A temática estará dentre os assuntos abordados por Carlos Rischiotto, Blockchain Technical Leader da companhia, que será um dos palestrantes do painel “Blockchain: A próxima revolução no varejo”, no dia 27 de agosto.
A IBM registrou lucro líquido de US$ 2,5 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 4% na comparação com igual período do ano passado. A receita da empresa, por sua vez, foi de US$ 19,2 bilhões, uma queda de 4,2% na mesma comparação. A companhia buscou atingir sua meta de lucro por ação em todo o ano de 2019, bem como as expectativas de fluxo livre de caixa, excluindo-se o impacto da aquisição da Red Hat.
A expectativa é que a Red Hat e as atividades relacionadas a ela representem um crescimento gradual no fluxo livre de caixa no primeiro ano e também para o lucro operacional por ação até o fim do segundo ano após a conclusão do negócio. A aquisição da Red Hat, produtora de softwares em código aberto na nuvem, por US$ 34 bilhões, representa a maior operação da história da companhia. A ideia é melhorar a posição no setor da computação em nuvem, mercado considerado estratégico pela companhia e que se transformou em uma de suas principais fontes de crescimento.
O LATAM Retail Show terá formatos variados e inéditos, divididos por temas de interesse. Os assuntos abordados no evento serão focados em: evolução do varejo, ecossistema de negócios da China, omnichannel, cultura, liderança, inovação, jornada do consumidor, data analytics, mercado imobiliário, eficiência operacional, shopping center, strip malls, estratégia de distribuição, meios de pagamento, blockchain, big data, entre outros.
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