Para dar vida ao metaverso e ajudar as pessoas a se conectar com amigos e familiares, encontrar comunidades, o Facebook anunciou nesta quinta-feira, 28, que vai mudar de nome. A partir de hoje, o grupo que é dono da rede social azul, do Instagram e do WhatsApp, passa a se chamar Meta. A mudança, no entanto, não vale para a rede social, que continua a se chamar Facebook.
Segundo o presidente-executivo, Mark Zuckerberg, o metaverso funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Ele permitirá que o usuário compartilhe experiências imersivas com outras pessoas e faça coisas que não poderiam fazer juntos no mundo físico. “É a próxima evolução em uma longa jornada de tecnologias sociais, e está inaugurando um novo capítulo para a nossa empresa”, diz.
O evento virtual deste ano mostrou como poderão ser as experiências no metaverso na próxima década, de conexões sociais a entretenimento, gaming, fitness, trabalho, educação e comércio. Também foram anunciadas novas ferramentas para ajudar as pessoas a construir o metaverso, incluindo a Presence Platform, que permitirá a próxima geração de experiências de realidade mista no Quest 2
Foram investidos US$150 milhões em treinamentos imersivos para preparar a próxima geração de criadores de conteúdo.
Veja o discurso de abertura do Connect, no qual Zuckerberg fala sobre como o metaverso abrirá novas oportunidades:
Segundo Zuckerberg, a estrutura corporativa não mudará, mas a divulgação dos resultados financeiros será feito em dois segmentos operacionais, um sobre a família de aplicativos e outro sobre a Reality Labs. Além disso, em 1 de dezembro, as ações em bolsa serão negociadas com o símbolo MVRS.
“Quando foi lançado em 2004, o Facebook mudou a maneira como as pessoas se conectam. Aplicativos como Messenger, Instagram e WhatsApp empoderaram bilhões de pessoas em todo o mundo. Agora, a Meta está indo além das telas 2D e em direção a experiências imersivas, como a realidade aumentada e a realidade virtual, para ajudar a construir a próxima evolução em tecnologia social”, explica Zuckerberg.
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