Pyr Marcondes, diretor do Meio & Mensagem, mediou o debate enfatizando que a complexidade não deve ser vista como algo ruim, mas sim como um desafio a ser enfrentado. Ao dominarmos o modo complexo sobre como o cliente pensa, age e compra fica mais fácil, ou ainda, menos difícil, inovar.
Amit Chetal, head de Varejo e Hospitalidade da Cisco Systems, pontuou sobre o uso dos aplicativos de fidelidade de grandes empresas (que unem personalização, delivery e experiência) a fim de que a interação entre a empresa e o cliente seja a melhor possível.
“A disruptura realmente acontece quando combinamos custo, experiência e plataforma”, comentou. A Cisco criou um mapeamento de hábitos de consumo para que a transformação digital varejista da marca realmente acontecesse.
O diretor de Varejo da Amazon, Daniel Mazini, destacou os três pilares da empresa para conquistar o cliente: o valor, o catálogo de produtos e a conveniência. Uma das bases de comunicação da marca é que o cliente deve encontrar tudo o que precisa na loja. O profissional afirmou a possibilidade, grande, de que algo dê errado no processo da busca pelo novo, mas é um risco a se correr.
Romero Rodrigues, sócio da Redpoint Eventures e co-fundador do Buscapé, comentou sobre empreendedorismo no mercado. Investir em empresas inovadoras, como Rappi, Gympass, Cabify é um pilar dos fundadores da companhia. Além disso, “as inovações saem de contatos humanos em locais físicos”: foi por meio desse princípio que os sócios criaram espaços como o Cubo. Por fim, uma das maiores tendências do comércio brasileiro, que precisa ser levada em consideração, é a simplificação do produto para um consumidor que quer, cada vez menos, preocupar-se com o desnecessário.
* Foto: Terassan Fotografia